Capítulo 49

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Olá pessoal mais fofo do mundo e arredores!!!!

Este capítulo foi lixado de escrever, mas acho que está "uma maravilha" se quisermos exagerar as coisas. 

Ora bem, antes de vos deixar ler aqui este pedacinho de história, quero-vos informar que só teremos mais 2, talvez 3 capítulos antes de Cidade Oculta ficar completamente encerrado. Vou tentar não demorar muito tempo para vos entregar como tem acontecido ultimamente.

Ok, como fiquei ansiosa ao escrever este capítulo, pode acontecer isto ainda ter mais erros do que é normal, por isso, por favor, se os encontrarem, avisem.

Ah! E se gostarem, deixem aqui a vossa estrelinha linda e comentem =) 

Fico à espera de opiniões.








Onde é que eu estava?

Olhei em volta, mas a minha visão pouco captava, devido à péssima iluminação. Virei a cabeça para trás, para a parede que tinha acabado de passar.

Gemi.

Porra, esqueci-me da espada.

A determinado momento, não sei precisar quando, eu tinha largado o objeto e nem sequer tinha dado por isso.

Agora, sozinha num lugar escuro e molhado, encontrava-me completamente indefesa.

OK... Não completamente indefesa. Ainda tinha os meus poderes, e estava na altura de testar estas meninas poderosas.

Mas, primeiro, eu tinha de descobrir onde é que estava exatamente.

Ora bem... Escadas a perder de vista do meu lado direito, onde a escuridão se tornava ainda mais escura, sabe-se lá como. O mesmo acontecia do meu lado esquerdo. Contudo, em vez do que acontecia à minha direita, do meu lado esquerdo, uma luz difusa, quase totalmente esbatida, descia pela curva das escadas em caracol, indicando-me que haveria uma qualquer saída, se eu considerasse subir em vez de descer. À minha frente: pedregulhos a perder de vista, que formavam a coluna dessa mesma escada.

Ao longe, gotas de água faziam o seu percurso, caindo e provocando o som que me vinha aos ouvidos.

Olhei para os dois lados, os meus olhos saltando dos dedos da luz para os braços da escuridão.

Suspirei.

O meu olhar insistia em cair para o lado da luz, o meu cérebro a gritar para que eu subisse aquela porcaria e dissesse "olá" a uma vida longa e feliz. Mas isso não aconteceu, eu não podia subir... tinha de descer.

Corri escada abaixo, a amaldiçoar o criador daquela coisa com degraus. Se o objetivo era chegarmos ao fim da escadaria completamente tontos, o objetivo foi cumprido, certamente.

Respirei fundo para recuperar o fôlego, com uma mão encostada à parede mais próxima, para manter o equilíbrio.

O gemido tinha-se tornado num grito no meu crânio. A dor era lancinante.

Olhei para o caminho que tinha de percorrer.

Número de tochas: zero.

Rangi os dentes, engolindo o chorrilho de palavrões e resmungos, que exigiam a sua saída, com as forquilhas em punho.

Iniciei o caminho num passo hesitante, sem descolar a mão das pedras.

Imagens de coisas asquerosas, que, possivelmente, caminhavam no teto daquilo que considerei serem as catacumbas do palácio, desfilavam na zona do meu cérebro que se deliciava em me provocar temor.

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