Capítulo 50

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Maltinha linda do meu coração! Desculpem não ter postado na sexta passada. Não me foi possível. Mas já cá está e é só para vocês =).

Bom, tenho algo que vos quero dizer... o próximo capítulo será o último, e por isso teremos o Epílogo. Mas não fiquem triste porque logo logo teremos a continuação das aventuras da Sofia, do Alex e da Legião. Quem está entusiasmado tanto quando eu????? Quero saber tudo através dos vossos comentário! 

E já agora, se gostarem deste capítulo, por favor, dêem a esta pobre escritora amadora o vosso nobre incentivo e ofereçam uma estrelinha, sim? Vejam o lado positivo, não vos estou a pedir dinheiro ;) 

Beijos gigantes!


Sofia...

Tudo estava escuro para mim. Por mais que procurasse, não conseguia encontrar maneira de apagar a escuridão.

Sofia...

Não era capaz de sentir nada. Mesmo que me abraçasse a mim mesma, eu não sentia as minhas próprias mãos na minha pele. Sentia o meu corpo preso, recusando-se a obedecer-me.

Sofia...

No breu que me cobria, uma luz cegou-me. O som de passos ecoava por ela, escondendo algo, ou alguém, de mim.

– Sofia... – O sussurro partiu da luz, ou da mulher no meio dela.

– Mãe? – O meu rosto era uma máscara de confusão. Olhei, mesmo a custo, para o interior da luz, para um rosto que não conseguia distinguir. – Onde é que eu estou? O que se passa?!

– Tu estás a morrer, Sofia... – Iniciou ela, pesarosa. – Os teus poderes estão a perder-se no universo. Tudo por causa daquilo que Mercúrio te forçou a tomar. Com ele morto, não existe nenhuma ligação para onde eles se possam expandir... Estão a matar-te...

Ouvia tudo o que ela me dizia, sem realmente prestar atenção. Só me lembrava do momento em que a ponta da lâmina abriu caminho pelo peito de Mercúrio. Estremeci, mesmo não sendo capaz de sentir nada.

– E o que é que eu posso fazer? Eu não quero morrer, não agora...

– Luta... luta por eles. Os teus poderes são a fonte da tua vida. Não os deixes ir! Tens de sair daqui!

Eu nem sabia onde era o aqui, quando mais como sair de cá.

Nem o meu corpo eu conseguia sentir. Como é que eu iria conseguir sentir os meus poderes? Como é que eu iria agarrá-los e forçá-los a ficarem comigo...?

– Eu quero conhecer a minha filha quando voltar para casa. Quero poder abraçar-te, e não chorar a tua morte, minha querida. – Afirmou ela.

– Mas, se o Mercúrio está morto, porque é que eu estou aqui?

– O líquido tinha o sangue de Mercúrio e, com ele morto, isso tornou-se venenoso para as tuas veias. É como se os teus poderes estivessem a ser passados para o nada e, consequentemente, a tua vida está a seguir-lhes. Pensa nisto como a tua boia de salvação, que tu não tens. Tu não podes perder os teus poderes, não podes!

– E como é que eu faço isso?

Não obtive resposta. A luz esfumou-se por completo, deixando-me no escuro.

Sofia, tu tens de acordar... por favor... tu tens...

A voz de Alex espalhou-se no escuro. Falava comigo. Pedia-me para não o deixar. Pedia-me para ser melhor do que isto. Dizia-me que eu ia ficar bem, que não me ia deixar.

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