Capítulo 40

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Uma musiquinha que eu adoro e que acho que encaixa tão bem nesta história, na multimédia

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Uma musiquinha que eu adoro e que acho que encaixa tão bem nesta história, na multimédia. A nossa Sofia também muito bonitinha em cima =).



Yara encostou-se à porta de entrada para o rio. Tinham já passado duas horas. Tempo mais do que suficiente para o banho que lhe limparia o corpo após o seu confronto com a alma.

Ver aqueles opostos da alma, a negra do seu amado amo e a azul da princesa a fundirem-se, deu-lhe arrepios de prazer. Tinha sido... incrível.

O sangue da miúda tinha-os unido. Era a fonte de poder necessária para o processo. O amo já tinha os ingredientes de que precisava para a retirada dos poderes. O último ingrediente tinha sido conseguido hoje na cerimónia. Por agora, teriam de esperar pela lua cheia.

Seria uma espera penosa para o amo.

OK, todo este tempo deve ter chegado... – Virou-se de frente para a porta e escancarou-a.

– Vá, já chega, o tempo acabou. A cerimónia foi concluída com sucesso, estás pronta para a ... – Interrompeu-se. O lugar estava demasiado calmo. O som da cascata era o único captado pelos seus ouvidos.

Os seus olhos foram conduzidos ao chão. O manto tinha desaparecido.

Yara correu para a outra ponta do rio, para confirmar o que já sabia.

Sofia tinha desaparecido mesmo debaixo do seu nariz.

– O amo vai ficar furioso comigo... – E desapareceu do local.

...

– Eles devem ter voltado para a tribo à procura de reforços. – Alex segurava-me pela cintura desde que tínhamos saído do rio.

Ainda só tínhamos percorrido parte do caminho de descida da montanha.

Pensava que a descer seria mais rápido...

Pelo menos, já nos encontrávamos perto o suficiente para conseguir ver as casas ao longe.

O barulho que a minha barriga fez deixou-me completamente vermelha. Só agora me lembrava que nem o pequeno-almoço tinha tomado. A porcaria da cerimónia exigia o jejum da pobre escolhida.

– Temos de tratar desse teu problema... O que é que comeste hoje? – Alex não olhava para mim. Em vez disso, percorria todo o perímetro que nos rodeava, desconfiado.

– Queres mesmo que te diga?

– Por favor.

– Um grande nada. Estou a suar as estopinhas desde manhã cedo. Nem sei que horas são.

– Deve ser mais ou menos a hora do almoço. Um pouco depois, talvez. – Respondeu-me a Bárbara, que caminhava lado a lado com Alex.

Reparava a maneira como ela o olhava. A dor espelhada nos seus olhos conseguia fazer com que eu sentisse pena dela.

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