Capítulo 48

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Olá a todos!!!!! 

Eu sei, eu sei. Devia ter publicado isto na sexta. O problema é que estamos a chegar à reta final de Cidade Oculta (estarei eu a ouvir pessoas a chorar comigo? Por favor, digam-me que sim), e isso está a deixar-me nervosa. Tenho na cabeça este final e, para lá chegar, tudo tem de estar perfeito (tenho a certeza que todos os escritores que lerem isto sabem como me sinto). Por isso este demorou. É que, pedaços deste capítulo (Que era para ser maior do que é, não que eu o ache muito grande mas isto já são manias minhas, não liguem) passavam-me rapidamente pela cabeça, contudo, os momentos de ligação dessas mesmas cenas é que ainda me eram escondidas.

Bom, não vos vou maçar mais, aqui têm o vosso capítulo. Espero que gostem e espero ver os vosso comentários, quer saber opiniões =)






Corri escada abaixo, até Alex me segurar o braço, para me travar.

– O que é que estás a fazer, Sofia? – Perguntou-me, com laivos de desespero na voz.

– O que é que achas que eu estou a fazer? Vou ajudar a proteger a população. Agora, para de estares aí especado a olhar para mim e traz-me uma arma qualquer!

O seu olhar deu-me a conhecer o receio dele.

– E aquilo de que falámos há pouco? Já não significa nada? – Quis ele saber.

– Do quê?

– De ficares resguardada.

– As coisas mudaram. – Informei-o.

O rosto dele foi trespassado por uma careta gutural.

– Não mudaram. Tu continuas com a possibilidade de seres ferida, ou pior! Podes morrer! – Contestou ele.

A minha irritação começou a fervilhar. Não tínhamos tempo para isto!

– Eles não me podem matar se quiserem viver depois do sucedido. Mercúrio não o permitiria, pelo menos não antes da lua cheia. – Outro guincho chegou até nós através do ar. – Ouve, eu nem sei porque é que estou a discutir isto contigo, estamos a ficar sem tempo.

Alex apertou-me o braço com mais força.

– Por favor... – Pediu ele.

– Vens comigo, ou ficas aqui para decoração? – Inquiri, picando-o.

Desembaracei-me dele e entrei pelas portadas a correr. Do nada, estaquei.

Onde é que era a sala de armas, mesmo?

– Oh, porra... – Resmunguei entredentes.

– Perdida? – Perguntou o Alex, para as minhas costas. – É por isso que deves ficar aqui, em vez de estares lá fora.

– Cala-te! – Cuspi.

Alex interpôs-se entre mim e o meu caminho, como se temesse que eu recomeçasse a corrida. Cerrei as mãos em punhos.

Que ódio!

– Não vou ficar aqui quieta, Alex!

– Mas tu...

– Eu sei o que disse! – Gritei. – Mas não posso ficar aqui sem fazer nada! Não posso ficar à espera, enquanto outros morrem por minha causa!

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