Olá maltinha linda!
Espero que gostem deste capítulo. Quero comentários a saber o que acharam ;)
Uma músiquinha, também ela linda, ali em cima!
Se por acaso encontrarem erros, por favor avisem.
A fatídica viagem até à tribo foi isso mesmo, fatídica. Nada de novo aconteceu. O único incidente que houve foi com um pássaro desvairado, e com muito pouco sentido de orientação, que quase me embateu na cabeça. Quase... até o ar eu senti no topo da cabeça!
Sem qualquer pausa para descanso, o que me desagradou imenso, conseguimos chegar ao local pretendido na tarde do dia seguinte.
– Estamos quase a chegar. – Sussurrou-me Alex, ao ouvido, para me acordar.
Só me tinha conseguido manter erguida por ter o peito dele a servir-me de encosto para as costas. Gemi, ao mesmo tempo que guerreava com os muros em que as minhas pálpebras se tinham tornado.
O aroma da relva forçou a sua entrada pelas minhas narinas, acordando-me automaticamente.
O sol cegou-me por momentos. Praguejei, desajeitadamente, enquanto esfregava os olhos.
– Mas o que é que...? – Esfreguei os olhos com mais força. Não podia estar a ver bem. O que tinha perante de mim tinha de ser alguma ilusão criada, talvez, por uma insolação. – Pai?
O meu pai, quer dizer, o meu pai adotivo, erguia-se na estrada de terra. O sorriso que recebi foi terno e amoroso. A minha visão, ainda com a sombra intrometida, enevoou-se e as lágrimas escorreram-me pelas faces. Alex parou o garanhão, para me ajudar a descer.
Mesmo com o corpo perro e dormente, corri para ele e só parei quando embati no peito forte.
– Olá, minha querida. – Disse o meu pai, ao me embalar nos seus braços.
– Nem acredito que estás aqui. – Disse, num fio de voz, contra o tecido da camisa.
– Não sou o único a aqui estar.
Levantei o rosto para o observar, interrogativa. O meu pai realizou um movimento suave, virando-se o suficiente, para que os meus olhos captassem a cabeleira loira de Fábio.
– Então, miúda? É impressionante, viro as costas por dois segundos e tu metes-te logo num montão de problemas.
Ri. Estava contente por o ver. Até àquele momento, não tinha percebido o quanto eu tinha sentido a falta dele.
– Também estou feliz por te ver, Fábio. – Ele lançou-me um meio sorriso com as mãos nas ancas e um ar meio descontraído, meio tenso. Voltei-me para o meu pai. – A mãe?
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Cidade Oculta
FantasySofia é uma rapariga de 17 com uma vida relativamente normal. Está com os amigos, a família e com o seu guarda costas que a segue para todo o lado. Até que recebe um estranho colar de uma vizinha invulgar e conhece um rapaz misterioso que a faz...