Capítulo 12

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A aula começou e o professor era um dos melhores que eu ja vi. Ele estava explicando de como a psicologia começou e um dos caras que mais influenciou a psicologia. Eu e a Pietra nos olhávamos e concordavamos com tudo que ele dizia. Até que a aula acabou e era só uma porque era primeiro dia e era mais apresentação. Me levantei pra sair e a Pietra me chamou.

— Ei, você me encanta assim e não vai me dar nem um tchau é? — Ela disse com as mãos na cintura.

Sorri e fui até ela, a abracei e dei um beijo no rosto.

— Foi bom te conhecer, coleguinha de classe. Me passa teu número? — Disse pegando meu celular.
— Claro. Anota aí!

Eu anotei o número dela e estávamos saindo juntos da sala até que batemos de cara com a Geo. Fiquei surpreso porque não esperava ela ali.

—  Eae lôra! Ta muito tempo aí? — Eu disse com um sorrisão no rosto.

Ela me olhou e viu que eu estava com a Pietra e sorrio e deu um abraço forte na mesma.

— AMIGAAAAAAA!!!! Não estava lembrando que você ia estudar aquiiii. Que saudade. — Ela disse euforica.
— Ai geeeeeo, que saudade de você meu amor. Você conhece o moço mais lindo dessa faculdade? — Pietra diz apontando pra mim.
— É lógico. — Me puxou e continuou. — Ele é meu melhor amigo.
Abracei a Geo e a Pietra sorriu olhando pra nós.
— Que mundo pequeno ne? Meu deus. — Ela disse surpresa.
— Verdade, amiga. Agora temos que ir. — Disse Geovanna fazendo bico.
- Ta bom, amiga. Foi um prazer ver você de novo - Disse Pietra dando um beijo na bochecha da Geo. E continuou - E foi um prazer te conhecer, Miguel. - Me deu um beijo na bochecha e saiu.
A Geovanna ficou me olhando séria e levantou uma de suas sobrancelhas.

- Que que eu fiz? - Eu disse assustado.
- Nada. Mas se eu souber que você ta de mimimi com a minha amiga a cobra vai fumar, Miguel Hernández.

Dou risada e aperto ela em mim. Vamos andando até o pátio e encontramos o Cadu.

— Fala galera. Partiu lá em casa? Tomar um banho de piscina e PA? — Cadu disse animado e abraçando eu e a Geovanna.
— Ih não vai dar não, lek. Vou na Luiza hoje. — Eu disse coçando a cabeça.
— Eu adoraria. — Geovanna diz sorrindo e olhando pra mim.

Eu ergo uma sobrancelha e dou um sorriso sarcástico.

— Divirtam-se. — Digo ja me virando e saio andando e pego meu celular pra ligar pra Luiza.

No celular:
Miguel: Eai lu, vou passar aí agora. Pode ser?
Luiza (Ainda com voz de sono) : Oi mi. Ta bom. Vou te esperar, beijos.

A casa da Luiza era um pouco longe, então fui até a minha casa, peguei minha moto e fui.
Chegando lá, bati na porta e a Luiza atendeu só de pijama. Ela sorriu e eu vi uma ferida enorme na boca dela, que nojo.

— Que porra é essa na sua boca, Luiza? — Me pronunciei.

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