Capítulo 47

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Acordei com a Geovanna em meus braços, sentia o cheiro do cabelo dela e ouvia sua respiração tranquila. Ficar abraçado com ela era melhor do que qualquer prêmio. Suspirei e beijei seu pescoço suavemente, o que fez ela acordar e me dar um beijo no meu braço que a abraçava.
- Bom dia, amor da minha vida. - Disse apertando ela em mim.
- Bom dia, meu príncipe. - Ela disse sorrindo mas ainda de olhos fechados.

Continuei acariciando ela até pegar no sono novamente, acordei no susto e ela ja não estava mais em meus braços. Procurei ela pelo quarto e lá estava ela vestida na minha camisa e ela estava muito sexy, fiquei todo besta sorrindo pra ela. Até que ela percebe que eu acordei e pula em cima de mim.
- Acordou o margarido. - Disse ela me enchendo de beijos.
- Olha, você deveria usar minhas camisas assim mais vezes.
- Por que amor?
- Você ficou super hiper mega sexy. - Disse sussurrando e piscando no final da frase.
Ela dá uma risada gostosa e me da um tapa de leve no peito.
- Besta. Olha só, pedi nosso café. - Ela apontou pra mesinha que estava perto da cama.
- Opa, to faminto. Vai fazer aviãozinho pra mim? - Sorri.
- Não. - Ela revira os olhos e sorri.
- Só vou se tiver aviãozinho. - Cruzo os braços e faço bico.
- Ta boooom, ta boooom neném. Agora vamos, estou com muita fome. - Ela disse puxando minha mão.

Me levantei, fui até o banheiro lavar o meu rosto e escovar meus dentes. Quando voltei a Geovanna ja estava comendo que nem um pedreiro.
- Tu come hein?
- Você não viu nada. - Ela disse piscando.
- Sua passa fome.
Ela me deu o dedo do meio e continuou comendo. Me sentei e comecei a comer uma fatia de melancia, até que uma hora cortei errado e um pedacinho voou bem pra testa da Geo. Ela olhou pra mim com raiva e eu comecei a rir.
- Ficou mais linda ainda. - Pisquei.
- Filho da mãe.
Ela pega outro pedaço de melancia e joga na minha cara. Pego a geleia e jogo nela e assim começamos uma baita guerra de comida.
- Olha o que você fez, sua mongoloide.
- Acho que você quer que eu jogue mais comida em você né?
- Agora eu to com fome e não tem nada. - Falei cruzando os braços e fazendo bico.
- Amor, o que você acha da gente tomar um banho bem gostoso juntos e depois vamos até uma cafeteria e tomamos um bom café? Sem guerra de comida, claro. - Ela disse se sentando no meu colo e me dando alguns beijos no rosto.
- Olha, eu acho ótimo. - Me levanto segurando ela nos meus braços e a carrego até o banheiro.

Depois de tomarmos banho e brincarmos um pouco no mesmo, nos arrumamos e fomos até a cafeteria. Chegando lá encontramos a Manuella sozinha lendo um livro e tomando café. Finjo não notar a presença dela alí e vou de mãos dadas com a Geo até uma mesa.
- Você viu quem ta ali? - Geo cochichou pra mim enquanto nos ajeitavamos na cadeira.
- Infelizmente. - Revirei os olhos.

Pedimos nossos lanches e ficamos conversando. A Manuella se aproximou da nossa mesa, pegou em meu ombro e abriu um super sorriso.
- Oi casaaaaal! - Ela disse animada.
- Eai. - Eu disse desinteressado.
- Não vai falar comigo, Geo? - Ela fez bico.
- Ah, oi Manuella. Como vai? - Ela fingiu um sorriso.
- Ótima, obrigada. Lindo anel! - Ela disse acariciando minha mão.
- Também achei. Em breve será de noivado. - Sorri, tirei a mão dela da minha e encarei a Geo.
- Será? - Manuella disse desdenhando.
- Pode ter certeza disso. - Geovanna falou confiante.

Manuella deu um sorrisinho e se retirou. Que garota intragável! Era tão desnecessário ela me cumprimentar com aquela irônia toda.
Terminamos de comer e falamos sobre a faculdade, contei a Geovanna que tinha um trabalho importante pra fazer com a Pietra. Ela e a Pietra não se davam mais bem depois que a ruiva resolveu assumir que gostava de mim. Mas o que eu podia fazer? É apenas um trabalho em dupla da faculdade.

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