Capítulo 31

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A noite estava fria e eu só conseguia sentir calor com o corpo da Pietra junto ao meu. Fomos nos despindo aos poucos e nos amamos a noite inteira.

Ficamos exaustos e ela dormiu no meu peito. Dormi satisfeito mas acordei cedo com alguém pegando em mim. Era meu professor, eles finalmente tinham nos achado. Ainda com cara de sono, sorri pra ele e acordei a Pietra.

- Que horas são? - Ela disse sonolenta.
- Ja são 8:30, dona Pietra. - O professor disse animado.

Suspirei e levantei ajeitando nossas coisas. Pietra levantou ainda com frio, mas não podia andar, então coloquei ela nas costas e fui andando seguindo o professor pela floresta. Depois de muito andar, chegamos ao acampamento. Coloquei a Pietra sentada em uma cadeira e Geovanna veio correndo ao meu encontro e me abraçou. 

- Nunca mais faça isso. Eu morri de preocupação, Miguel!! - Ela disse apertando minhas bochechas e me abraçando novamente.

Ela também abraçou a Pietra e elas ficaram conversando. Eu fui pra roda onde estavam todos tomando café, estava faminto.

Depois subi em uma árvore e a Geovanna subiu atrás. Ficamos conversando e ela estava falando o quanto Cadu era bruto na relação deles.

- Mas como assim, Geo?
- Ele só pensa em sexo. Mas eu não cedi a ele ainda. Sou virgem...
- Sério?
- Sério. Estávamos namorando no sofá até que ele queria porque queria fazer sexo comigo, mas eu tenho muito medo sabe? Daí ele veio com a maior brutalidade, ja colocando a mão por dentro do meu short.
- Mas aí não pode. Por que não conversa com ele? Pra tirar a virgindade de uma garota tem que ser com carinho, com amor, com todo o cuidado do mundo.
- Verdade. Eu ja tentei conversar com ele, sabe Mig? Mas não adiantou nada, quero terminar com ele.
- Acho que você quer terminar com ele porque não esquece o meu beijo. - Brinquei.
- Convencido. - Ela disse revirando os olhos.

Ficamos conversando por um bom tempo, depois descemos.
Passaram os dias e chegou o dia de irmos embora. Dessa vez eu sentei com a Geo no ônibus e ela foi desabafando sobre o Cadu pra mim.

Chegando na faculdade, me despedi das meninas e fui pra casa. Estava tão confuso com o que tava acontecendo. Ainda tinha que conversar com a Manu. Não sei se conto a ela tudo que aconteceu porque não quero deixar ela triste. Conto ou não? Repeti isso várias vezes na minha mente.

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