Capítulo 51

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Miguel narrando
Passaram-se meses que o meu namoro com a Geovanna tinha começado. Tive tantos momentos bons com ela, a gente registrava - quase - todos os momentos, antes de dormir eu via aqueles vídeos, estava tão apaixonado. Os defeitos da Geovanna ja não eram incomodos pra mim, eu estava me sentindo em um filme de romance bem clichê, mas não queria um final. E se fosse pra ter, que fosse um final feliz.

Estávamos perto do final do ano, faltava 1 dia pra completarmos nossos 6 meses de namoro.
Geovanna resolveu passar o dia anterior comigo, ficamos deitados de conchinha assistindo filmes de romance e alguns terror no notebook.

- Mor? - Eu disse com o meu rosto encostado no dela.
- Hm. - Ela falou com voz de sono e baixinho.
- Quer dormir ou quer assistir mais filmes?
- Tem uma terceira opção, momo? - Ela disse dengosa.
- Tem você virar pra mim e eu te encher de beijos. - Eu disse sorrindo.

Ela abaixou a tela do notebook, se virou pra mim e começou a encher meu rosto de beijos.

- Vida, amanhã é um dia importante.
- É? O que vai ter amanhã? - Me fiz de desintendido.
- Minha mão vai rodar na sua cara amanhã. É isso que vai ter! - Ela disse brava e se virando de costas pra mim.
- Mor, qual é... - Eu a abracei e segurei o riso.
- Miguel, eu espero que você esteja brincando.
- Lógico que eu to né, amor? - Falo revirando os olhos.
- Hm, que namorado mais lindo que eu tenho. - Ela diz me enchendo de beijos.
- Que viadagem.
- Ogro.
- Fiona.
- Eu sou a fiona e você é o burro.
- E quem é seu shrek?
- Meu futuro namorado. - Ela disse sorrindo.
- Ah então vai lá com esse seu futuro namorado. - Revirei os olhos.
- Mor, ó... Tava brincando. Deixa eu mostrar um negócio aqui na tua língua.
- Que negócio?

Ela me beija e depois de nos beijarmos, dei gargalhada, afastei o cabelo dela do rosto e ela me olhava sorrindo.

- Ta rindo de quê, idiota?
- Amor, que cantada de malandro foi essa?
- Ah então você ta por dentro das cantadas dos malandros, Miguel?
- Ahhh, cala a boca e me beija vai.

Passamos a noite assim, discutindo, nos beijando, discutindo, jogando o sapato na cara do outro. Eu juro que não me importava discutir com ela porque nossas reconciliações era melhor do que qualquer coisa. Dormimos juntos e totalmente grudados, ela tinha uma séria mania de encostar seu pé pequeno e gelado no meu no meio da madrugada. Eu ria por dentro pra não acordar ela.

No outro dia, acordei e ela já não estava do meu lado. Me levantei sonolento e cambaleando, fui até o banheiro, lavei meu rosto e fiz minhas necessidades. Fui até a cozinha e vi a Geovanna de costas cozinhando, fui na ponta do pé até ela e a agarrei por trás. Dei um beijo em seu pescoço senti ela se assustar e sorrir depois de notar que era eu.
- Feliz 6 meses, pequena. - Disse apertando ela em mim.
- Feliz 6 meses, meu amor. - Ela se virou pra mim me dando um selinho.

Tomamos nosso café e resolvemos fazer um bolo de comemoração dos 6 meses juntos. Fizemos a maior bagunça na cozinha, eu fiquei com o cabelo só o trigo e ela toda melada de chocolate. Dei algumas lambidas no rosto dela, ela odiava isso e eu me divertia.

Depois que o bolo ficou pronto, ela colocou o recheio e a cobertura. Fui até o quarto e peguei o notebook, coloquei na mesa.
- Amor, vem cá. - Eu disse batendo em minhas pernas.
- O que foi? - Ela se sentou em meu colo.
- Olha o que eu fiz com nossas filmagens e fotos recentes.

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