Capítulo 10

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Luiza narrando:

Eu estava aflita. Não podia ser o que eu estava pensando. O Henrique me passou uma DST? Eu não estava acreditando que esse imbecil tinha me passado isso.

DESEMBUCHA MERDA! — Luiza gritou.
— Descobri essa semana que peguei Sífilis. Pronto, falei. — Henrique disse sem graça e rápido.
E VOCÊ NÃO ME CONTOU POR QUE, HENRIQUE? VOCÊ É UM IDIOTA. RIDÍCULO. TIO, ME ESQUECE. NÃO ME PROCURA, MEU!  — Luiza disse andando um lado pro outro.

Henrique ficou com cara de preocupado e veio tentar me abraçar.

— Lu, me perdoa. Mas você me provocou e eu não tinha como resistir...
— Henrique, não toca em mim. Vaza da minha casa, seu babaca!

Henrique pegou suas roupas e saiu. Eu me joguei na cama e desabei a chorar. Isso não poderia ta acontecendo comigo!

Miguel narrando

Acordei animado e bem cedo. Tomei um banho e escolhi uma roupa bem da hora pra impressionar no primeiro dia. Tomei um café reforçado, terminei de calçar meu tênis. Escovei os dentes e saí. Fui pra casa da Geo, afinal a gente ia junto.

Cheguei na casa dela e ela pulou em mim pra me abraçar toda sorridente.

— PRIMEIRO DIA MIG!!! ME BELISCA QUE EU NÃO TO ACREDITANDO.

Apertei ela forte e coloquei ela no chão. Sorri e comecei a falar um pouco alterado de euforia.

— Porra, primeiro diaaaaa!! Mano, to muito ansioso. Vamos?
— Vamos.

Peguei na mão dela e fomos de mãos dadas até a facul, conversamos bastante até chegar lá. E quando finalmente chegamos, olhamos para o edifício que era impressionante. Ficamos ali parados de boca aberta, até que o meu melhor amigo apareceu me dando um empurrão.

— FALAAAA MULEQUE! — Ele diz gritando e sorrindo.

Me virei pra trás e não estava acreditando que era ele. Era o meu parceiro de todas as horas, Carlos Eduardo. Abri um baita sorriso e o respondi ja abraçando ele.

— CADUUU SEU VIADO, TA FAZENDO O QUE POR AQUI CACHORRO?  — Eu disse pegando na mão dele.
— UE, vou fazer enfermagem aqui lek.
— Jura? Caraca, tamo tanto tempo sem se ver que eu nem tava ligado. 
—  Pois é, bicho. E essa aí é a Geo? Não acredito. 

Geovanna abriu um sorrisão ao ver o Cadu e o abraçou. E disse:

— Oi caduzinho!
— Oi meu anjo. Que saudade viu? 
— Cadu disse agarrando a Geovanna e enchendo ela de beijos.

Eu revirei os olhos e separei os dois. Puxei a Geovanna e saí andando.

— Vamos entrar? — Eu falei animado.

OBS: Foto do Cadu na mídia.

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