Capítulo 18

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Terminei meu drink e pedi uma caipirinha. Estava bebendo e olhando pra Geovanna se divertindo na pista, como é linda.
Até que percebo a Manuella com os olhos vidrados em mim, dou risada e digo:
— Sua mãe não te ensinou que é feio ficar encarando os outros não? — Brinquei.
Ela riu.
— Ridículo.
— Tem quantos anos, Srta?
— Falta 3 dias pra mim completar 19 e você?
— To com 18. — Disse sorrindo sem mostrar os dentes.
— Aé? E faz o que da vida? — Disse ela me olhando enquanto toma o drink dela de canudo.
— To cursando faculdade de psicologia e você?
— Medicina.
— Interessante. Qual faculdade?
— Unirio e você?
— UERJ.
— Solteiro?
— Abandonado. — Falo colocando a língua pra fora e começando a rir.
— Também to nessa. Meu ex jogou nosso relacionamento fora.
— Que bad, hein Manuella? — Fiz cara de pena.
— Me chama de Manu. E eu ja to acostumada a sair de coração machucado dos relacionamentos.— Ela disse cabisbaixa.
— Azar no amor, sorte no álcool. — Digo sorrindo e pisco pra ela.

Brindamos e continuamos a conversar. Ela era uma garota muito interessante, tinha um papo inteligente. Fiquei impressionado com a personalidade daquela garota. Trocamos nossos números e redes sociais. Até que ela diz que tem que ir, se despede com um beijo na minha bochecha e eu fico com o cheiro do cabelo dela guardado. Sem falar do sorriso lindo que ela tinha. Ela parecia rebelde e revoltada, mas só era uma garota querendo um cara que a valorize. E a fila deve estar enorme, mas ela ainda não achou o cara certo.

Estava pensando quando a Geo chegou por trás de mim, me abraçando.
— Vem, vamos dançar. — Ela disse me puxando.
— Mas essa música é muito lenta, Geovanna.
— Por isso mesmo..

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