Capítulo 43

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Isadora pov's / Manhattan / 23:00 da noite

-Qual dessas? -perguntei com duas perucas em mãos e ele bufou -Responde logo

-É a décima vez que você pergunta isso. -bocejou

-David, não seja chato.

-Leva as duas logo.

-Quanto mal humor. Vai comprar alguma coisa pra você tomar nas lojas aqui perto, vai

-É pra já. -piscou e saiu

-Seu namorado? -a atendente perguntou

-Deus que me livre, nunca. -me benzi -Embrulhe tudo que daqui a pouco venho buscar. Vou lá fora e já volto.

Sai da loja de fantasias e observei a enorme movimentação de pessoas e carros pelas ruas de Nova York. Olhei os predios em volta e reconheci o edifício da " DEM " . Vi dois homens saindo do edifício e me surgiu a pergunta

O que eles fazem na empresa a essa hora da noite?

Me virei fingindo ver alguma vitrine e ouvi um trecho da conversa

-É hoje que aquilo tudo vai para os ares

-O chefe vai estar lá?

-Não. Teve que ir pra casa por causa da família, ele não pode deixar rastros de quem ele é na verdade. -viraram a esquina e eu fui atrás

-Ele, os filhos e a esposa de hoje não escapam.

-Ainda tem a outra garota que tem parte de tudo. Aquela sim vale ouro

-E ela nem sabe de nada. -riram -Mas e se alguém desconfiar de alguma coisa?

-Não tem como desconfiarem de nada. -entraram em um estacionamento e eu quase corri pra entrar junto e me esconder atrás do carro -Hoje uma hora da madrugada na saida oeste da cidade

-Vai ser uma honra

-Não se esqueça da festinha mais tarde

-Em qual galpao?

-Na saída oeste da cidade no galpao no meio do mato. Tem uma entradinha e mais pro meio há várias árvores em volta

-Então te vejo mais tarde.

Saíram cantando pneu e me levantei. E foi aí que eu soube pra onde vou essa noite.

( ... )

Coloquei uma calça legging preta, um cropped preto, coturnos da cor do cropped, fiz uma Maquiagem maluca, coloquei uma peruca de cabelo preto Chanel e ajeitei o resto dos itens necessários

-Aqui David, presentinho pra você. -lhe joguei uma silenciadora e ele arregalou os olhos -Só a use quando necessário

-Nunca pensei que iria pegar numa arma em minha vida. -a analisou -Como se atira?

Com a mão, seu jumento

-Você mira um pouco a baixo de onde quer atirar. -mirei um vaso -Segura bem firme, de preferência com as duas mãos e se prepare para o barulho. Mas como essa é silenciadora não vejo problemas com isso. -atirei bem no meio -É assim que se faz

-Deixe - me tentar. -mirou num quadro da parede e atirou -Legal. -riu -Tem mais bala aí?

-É só pegar. -joguei mais três pacotes de balas cheios de munição -Vou treinar um pouco

-Só não me mate. -virei as costas e ajeitei as coisas espalhadas pelo meu corpo

-Me diga um motivo pra não fazer isso. -passou o braço todo em volta do meu corpo e me imobilizou totalmente, colocando a arma engatilhada em minha cabeça

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