Era silêncio e mansidão quando eu morava no teu peito morno. Era beleza e graça. Poesia que transbordava. Eu nascia e morria num beijo teu. Vestia teu melhor sorriso,meu melhor humor. E os dias eram simples. Amanhecia tão cedo dentro de mim e o mundo virava cores.
E eu era só um garotinho acolhido,um passarinho devolvido ao ninho.
Tu acalmava todas as tempestades e domava os oceanos.
Eu me perdia entre tanto querer.
E só queria eternizar um amor nunca antes sentido de tal forma,tão pura.
Então comecei a escrever.
E de mim,nasceram muitos.
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Ensaios sobre sangue, ferrugem e fogo
KurzgeschichtenFlores no meu jardim, enfeitam a solidão. Borboletas amarelas morrem tão rápido, quanto aparecem, no meu peito cansado. Estou tecendo histórias, escrevendo verdades e invenções,enquanto espero o amor. Ainda estou aprendendo.