Tanto barulho.
Coberto de cinzas, adormeço.
Anoitece, e o mundo parece ignorar a fragilidade do tempo,que passa sem cessar. São dias de luta, quase não consigo entender razões tão incertas. E sigo, meio no escuro.
Noite sem estrelas, durmo sem sonhos. Tenho fome de viver, uma fome antiga, devoro-me sem carinho ou cerimônias. Não há poesia em viver pela metade.
Acordo pelo lado avesso, não funciono muito bem. Tantas contradições limitam meu espaço. Mas eu continuo otimista.
E encaro a manhã. Saio sem direção, talvez encontre o destino ou o caminho.
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Ensaios sobre sangue, ferrugem e fogo
Short StoryFlores no meu jardim, enfeitam a solidão. Borboletas amarelas morrem tão rápido, quanto aparecem, no meu peito cansado. Estou tecendo histórias, escrevendo verdades e invenções,enquanto espero o amor. Ainda estou aprendendo.