Alvorada(2)

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      Deitarei minha cabeça no teu peito,sob um punhado de estrelas. E ficarei em silêncio,um silêncio bom,de contentamento mudo,enquanto o mundo está acordando. Ouço barulhos,passos e vozes,da rotina da vida que sempre recomeça e ficamos quietos, embriagados pelo viver.
      Além dos telhados,vimos a alvorada trazendo o dia. E penso no quanto lutei por esse dia. Carreguei a tua promessa como uma estrela guia. 
     Mas meu oceano tem sido manso. Eu escolho mergulhar. Não sou mais um tolo medroso. Apostei todas as cartas.

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