Deixe-me entrar.
Abra seus braços,serei teu oceano,rios que se encontram,águas violentas,afastando impurezas. Não esqueça de perdoar meu desamparo.
E caso não haja mais amor,não me abandone,o sentimento sempre poderá voltar,como andorinhas resignadas,que tatuarei em meu peito,depois de um fim de tarde,em que eu estiver mais vazio do que costume. Nosso amor urbano,de silêncio e distâncias,tem sido difícil amparar-me noutros abraços,se ainda não tenho os seus abraços. Mas sigo,quase intocado.
Meu coração virgem,corpo usado. E não me diga que a culpa foi do destino,esse meu desalinho de querer quem eu não posso ter. A culpa foi do meu coração tolo,que não percebeu antes que amava você.
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Ensaios sobre sangue, ferrugem e fogo
Historia CortaFlores no meu jardim, enfeitam a solidão. Borboletas amarelas morrem tão rápido, quanto aparecem, no meu peito cansado. Estou tecendo histórias, escrevendo verdades e invenções,enquanto espero o amor. Ainda estou aprendendo.