Todo o amor que lhe dei,mesmo ignorado,voltou ao meu peito e guardou-se em meu coração. Nasceu uma bela flor selvagem. Entre tanto concreto,gris e solidão,eu te fiz um poema com os melhores beijos e abraços. Enquanto tu não vem,eu caminho sozinho e conto estrelas. Eu sigo vivendo na certeza da tua chegada. Pois não há outro caminho,outro abrigo além do meu peito.
Disseram que o amor era algo errado,ou que eu não havia nascido para amar. Não acredito na tolice do mundo. Sou feito de amor. Não há outro caminho. Eu respiro poesia,graças ao amor que há em todas as coisas.
Sei que longos invernos são tristes e dolorosos,minha flor selvagem,mas nunca que esqueças da promessa que eu te fiz nessa noite de domingo.
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Ensaios sobre sangue, ferrugem e fogo
ContoFlores no meu jardim, enfeitam a solidão. Borboletas amarelas morrem tão rápido, quanto aparecem, no meu peito cansado. Estou tecendo histórias, escrevendo verdades e invenções,enquanto espero o amor. Ainda estou aprendendo.