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Liam pov.

Essa mulher quer me enlouquecer, só pode! Penso colocando o celular novamente na mesa do abajur.

Ela sempre me tira do sério, primeiro foi com o seu jeito de falar e de andar, ela não precisou de mais nada para me ter aos seus pés. Seus olhos castanhos parecem ter o poder de ver a minha alma, seu sorriso, sua boca, tudo nela parece ser, como posso descrever... PERFEITO. Essa é a Lucy!

Ela não precisa fazer nada! Só me olhar para que eu deseje jogar tudo para o alto e fugir com ela.

Incrível isso! Nunca imaginei que algo assim fosse possível, mas aconteceu comigo.

A primeira vez que a vi, pensei que seria um desejo normal, afinal a Lucy é linda e com as curvas perfeitas. Porém, quando fui busca-la na boate, que as loucas das minhas irmãs fizeram questão de leva-la, percebi que precisava tê-la e aí começou a minha ruína!

Tentei me controlar, eu a observava dançando e a imaginava comigo. Pensei em ir embora, mas simplesmente não consegui! Vi quando o Danilo a abortou e desejei quebrar a cara dele só por toca-la, mas ela mesma o dispensou, então achei que poderia me dar ao luxo de observa-la de longe sem que ninguém me condenasse por isso. Tudo em vão!

Minhas irmãs e a Alexandra se afastaram a deixando sozinha no meio da pista, bastou eu piscar os olhos para que um idiota metido a pegador se aproximasse dela. Não consegui me conter, quando vi já estava atrás dela com dois guarda-costas da boate, louco para socar a cara dele.

Não sei dizer o que me levou a isso, mais sei que naquele momento descobrir que ela tinha que ser minha e de mais ninguém. Contudo, eu sabia que não poderia tê-la. Eu não posso tê-la, mas também não posso viver sem ela.

Essa é a minha ruína!

O idiota fugiu com o rabo entre as pernas quando me viu e ela me olhou brava, porém, sua expressão suavizou de repente e a vi me olhando de cima a baixo. Vi em seus olhos que ela me desejava também e foi aí que eu enlouqueci!

A provoquei, pedir o juízo e foi muito difícil me controlar para não ceder aos meus desejos, mesmo com o Danilo sujando a minha blusa.

Quando coloquei a cabeça no lugar, descobrir que precisa de um empecilho para não fazer algo que me arrependesse depois. Foi aí que eu comecei a namorar com a Renata! Falei por telefone com ela e a mesma aceitou na hora, claro, interesseira. Mas isso não era problema para mim, eu só precisava me afastar da Lucy.

Se eu tivesse sido forte...

Se eu não tivesse me rendido ao amor com certeza não precisaríamos estar aqui, em Londres. Ela não teria sofrido um atentado e meu pai não estaria tão decepcionado comigo.

Se ele soubesse o quanto tentei não ceder! O quanto foi difícil resistir ao meu desejo...

Mas sem eu perceber deixou de ser desejo, virou amor!

E como eu a amo! Sou capaz de deixar tudo por ela, tudo mesmo! É só ela pedir.

Mas eu sei que ela não fará isso, ela ama o seu emprego e precisa dele para cuidar da sua família.

É muito diferente de mim! Minha família é bem-sucedida e não dependem de mim para nada, se eu não conhecesse o meu pai tão bem e não tivesse a certeza de que ele é bem capaz de cumprir a ameaça, eu fugiria com ela e sustentaria toda a sua família.

Porém, isso não é possível agora e por ama-la terei que suportar tudo! Até vê-la sofrer e não poder consolar como aconteceu no avião, estou começando a odiar o meu pai por isso.

O SócioOnde histórias criam vida. Descubra agora