Hoje meus pais vieram me trazer na empresa!Na hora do almoço, Ale e eu recebemos um recado de que Bruno e Liam queriam nos encontrar em um restaurante um pouco mais afastado da empresa.
Após nos certificarmos de que nenhum dos dois estavam no prédio e como as mensagens de fato veio dos celulares deles, resolvemos seguir as instruções e fomos para o tal local marcado.
Quando notamos que era muito longe da cidade, resolvi ligar para o tal policial federal e comentar sobre a situação estranha em que nos encontrávamos.
Ele me pediu para dar o número do celular da Ale e me explicou que conseguiria nos rastrear mesmo que o aparelho fosse desligado, só não seria possível, caso o chip fosse tirado do mesmo. Aproveitei e passei o número do Liam também, já que do Bruno ele já tinha e o meu ele registrou por causa da ligação.
- Acho que deveríamos voltar, Lucy! Temo por sua vida!
- Mas e eles?
Antes que pudéssemos sequer avaliar a situação, nosso carro foi fechado e homens encapuzados, igual como no segundo ataque que sofri, saíram do carro parado a nossa frente com armas de grande porte nas mãos.
- Saiam do carro e não tentem nada! - Um deles ordena.
- Por favor, não nos faça nada! Iremos obedece-los. - Ale diz apavorada.
Assim que saímos do carro, nossas mãos e pés são amarradas, nossas bocas amordaçadas e um capuz preto é colocado sobre nossas cabeças.
Procuro não fazer nenhum tipo de barulho o tempo todo, pois sei do que eles são capazes. Tentei decorar as viradas que o carro deu mais foi impossível.
Depois de quase uma hora, fomos retiradas do carro e andamos por mais uns dez minutos, ainda de olhos vendados. Tenho certeza de que o endereço que nos mandaram ir foi para despistar e nossos celulares ficaram, dentro do carro da Ale.
Somos jogadas contra uma parede e retiram o nosso capuz, o que os meus olhos veem é a pior cena da minha vida!
Bruno e Liam estão jogados no chão, ensanguentados, cheios de hematomas e não consigo dizer se estão ou não respirando.
O ar começa a faltar em meus pulmões e vejo a Ale se desesperar tentando ir até eles.
- Estão vivos, por enquanto! - Um dos sequestradores avisa e eu sei que conheço essa voz, é a mesma do segundo atentado, é masculina, porém, o capuz está me atrapalhando na identificação.
Não posso falar nada por estar amordaçada, mas o que acontece a seguir me deixa em choque, o tal homem retira a máscara me dando duas certezas.
A primeira de quem ele é, o pai do Matheus, e a segunda é de que iremos morrer, pois ele jamais deixará testemunhas vivas.
- O que foi, ex-norinha? Não gostou da surpresa? - Todos os encapuzados riem e ele nos obriga a sentar no chão. - Calma, belezinhas, não quero mata-las.
- Mas eu quero! - Uma voz estridente, que eu conheço bem, se manifesta. Ela nem precisa tirar a máscara para eu saber que é a Renata.
Ela percebe o meu olhar de desprezo e vem para cima de mim, mas é impedida.
- Se controle! - O pai do Matheus ordena. - Sou um homem de negócios e vim aqui para isso.
Eu concerto a minha postura e tento ficar o mais digna possível, como quem diz: Qual é a sua proposta?
O sr. Monteverde gargalha da minha atitude.
- Mulher de fibra! - Ele olha para o lado e diz: - É filho, acho que você tem bom gosto!
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O Sócio
FanfictionLuciana Queiroz é recém-formada e foi contratada para uma empresa de consultoria empresarial como representante de um dos sócios. Ela está alcançando o seu objetivo, ser CEO de uma grande empresa. Porém, um detalhe pode pôr tudo a perder, o filho...