Capítulo 12.

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Ela desabotoara a camisa dele e estava livre para pas¬sar sua mão dentro dela, a palma da mão no músculo de seu peito. Ergueu o rosto e beijou-lhe o pescoço, Os de¬dos dele pegaram um mamilo eroticamente enquanto seus movimentos insistentes fizeram com que o outro saísse para fora da camisola. Ela moveu repetidamente a ponta de sua língua nos mamilos masculinos rígidos de Marcus, experimentando um e depois o outro, ator¬mentando-se ao reconhecer o prazer que ainda estava por vir quando passou suas mãos e sua boca pelo corpo dele.
Marcus abaixou sua cabeça e beijou o pescoço dela. A ponta de seus dedos traçaram o formato de sua orelha, enquanto seus dentes mordiscavam levemente o lóbulo. Um espasmo de prazer intenso e de desejo passou atra¬vés de seu corpo, e ela, emitindo um pequeno gemido, arqueou as costas para trazer seus seios inteiros até a mão de Marcus. Seus dedos do pé tencionaram-se, e ela automaticamente abriu suas pernas em uma súplica an¬siosa.
Podia sentir contra seu corpo o calor ereto de Mar¬cus, a solidez de sua excitação enquanto o que fazia com aquela pequena parte do seu corpo estava praticamente levando-a ao orgasmo.
A mão dele acariciou os quadris dela e depois desceu mais, encontrando a curva de suas nádegas sob a seda de sua calcinha. Sem precisar removê-la, a mão dele já ti-nha se movido para os cachos sedosos dos pêlos entre suas pernas e seu dedo polegar a massageava até que seus dedos começaram a provocá-la e a abri-la.
Lucy gemeu, retorceu-se, e ergueu o corpo, depois fi¬cou ofegante quando ele começou a acariciar sua umidade com mãos hábeis, no mesmo ritmo que os lábios dele acariciavam-lhe os mamilos.
Ela sentia-se como se uma corda mágica estivesse de alguma forma esticada de seu peito até sua barriga e o que Marcus fazia com ela era puxar até o ponto onde ela queria gritar de um desejo louco para que ele fizesse mais, para que ele a levasse para mais longe.
— Marcus, vou gozar — protestou. Mas ao invés de prestar atenção em sua advertência e tirar suas roupas, para que pudesse deslizar para dentro dela, ele ergueu a cabeça e olhou-a fixamente enquanto seus dedos mo¬viam-se sobre ela. Sobre ela e dentro dela. Acariciando-a, provocando-a, até que ela ficasse tão quente, e tão molhada e com tanto desejo...
— Não vou gozar até que você esteja dentro de mim — disse-lhe, ofegante, segurando-se para não gozar, os dedos fechando-se no tecido da camisa dele e o corpo tremendo, violentamente excitado, ao perceber o quão forte ele realmente era...
Ele despiu-se rapidamente, mal lhe dando tempo para aproveitar o prazer de ver seu corpo nu. Depois ele despiu-a e posicionou-se entre suas coxas ansiosas.
— Posição missionária? — ela fez uma pequena ca¬reta.
— Só temos tempo para isso, se você quer que eu es¬teja dentro de você quando gozarmos — disse-lhe Mar¬cus, antes de abaixar a cabeça para beijar os seus seios nus enquanto passava a cabeça quente e dura de sua ereção em seu clitóris até que ela gritasse freneticamente por ele, implorando que ele a satisfizesse.
Lucy sentiu seu orgasmo agarrá-la no terceiro impul¬so de Marcus, os músculos tencionando-se em volta dele para segurá-lo e acariciá-lo, para tirar dele o doce suco da vida.
Ela soube no momento em que abriu os olhos que não estava em sua própria cama.
Soltou um gemido um pouco desesperado, conforme os eventos da tarde e da noite anterior formavam ima¬gens dentro de sua cabeça — imagens que se forçava a ver.
Que diabos a possuíra para fazer com que se compor¬tasse daquele jeito? Óbvio, amava Marcus e sempre o amaria, mas noite passada ela tinha... Engoliu a seco, seu corpo queimava nas chamas das próprias memórias.
Olhou para seu relógio. Dez da manhã.
Levantou-se da cama imediatamente. Não podia ser! Sempre acordava às sete horas, no máximo — sempre. Mesmo em sua lua-de-mel.
Mas, noite passada, com Marcus, tivera o tipo de sexo, a qualidade de sexo que definitivamente não tive¬ra com Nick — nem durante a lua-de-mel, nem em qual¬quer outro momento.
Marcus? Onde ele estava? Ela puxou a coberta, segu¬rando-a para que cobrisse seus seios nus, embora seu sexto sentido lhe dissesse que a casa era zona livre de Marcus. As roupas dela, que ela lembrava envergonha¬damente de ter abandonado por todos os lugares, tinha sido recolhida e dobrada — embora não pudesse ver sua calcinha — e havia um envelope colocado na cômoda com seu nome escrito pela mão imperiosa de Marcus. Mantendo a coberta em volta do corpo, ela saiu da cama e foi até a cômoda. Dentro do envelope havia um peda¬ço de papel no qual Marcus escrevera rapidamente.
Sua roupa de baixo está na secadora. Não saía sem tomar café da manhã — café, frutas, cereal etc, no armá¬rio e geladeira. Vamos nos falar esta tarde sobre visita a Beatrice.
Sua calcinha estava na secadora! Que doméstico, que autoritário — típico de Marcus.
E como era adorável saber que estaria limpa.
A decoração da casa de Marcus podia ser um pouco antiquada, mas o banheiro de hóspedes tinha tudo o que uma visita poderia precisar. Lucy sorriu com aprovação quando achou uma escova de dente nova na cesta ao lado da pia, junto com uma nova escova de cabelo, um pequeno pote fechado de creme para o rosto e até mes¬mo desodorante.

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