NO CALOR DA SEDUÇÃO

Capítulo 25.

— Por que o sorriso? — perguntou Marcus.
— Estava pensando sobre a cena no filme de Henry Fielding Tom Jones — você sabe, o sexo e a comida...
— Oh, sim. Isto é uma insinuação? Lucy balançou a cabeça.
— Com certeza, não — replicou, mas quando ele le¬vantou-se e começou a andar cheio de intenção em direção a ela, seu coração deu um salto mortal.
Mas quando ele parou em frente a ela, não era para pegá-la em seus braços, como estivera esperando. Ao invés disso, apresentou a pequena caixa que continha os brincos.
— Deveria ter dado isto a você.
Ele foi tão abrupto e frio, que Lucy enrugou a testa. Ele podia ter dito que queria se casar com ela, mas com certeza não estava se comportando como se quisesse.
— Você não deveria ter me comprado isto também
— disse-lhe, tocando seu bracelete. — Os brincos já são mais do que suficiente. — Enquanto falava, pegou a cai¬xa, mas para sua surpresa, Marcus balançou a cabeça e pegou a mão dela, levantando-a.
Ela teve de segurar a respiração quando ele cuidado¬samente colocou-os em sua orelha. Tinha medo que pu¬desse denunciar o que sentia por ele. A sensação da res-piração quente dele em sua pele era tão sensual que fez com que seu corpo inteiro derretesse de desejo por ele. Ela sabia que tremia por dentro com a intensidade de seus sentimentos e, muito em breve, também estaria tre¬mendo por fora.
Os brincos estavam no lugar e, se ele a amasse, este certamente seria o momento em que Marcus a beijaria
— um momento especial que os dois se lembrariam para sempre — mas ele afastou-se dela.
Mas em seguida, tão de repente, de forma tão sur¬preendente, ele voltou para ela, tirando o roupão dela e beijando-a com tanta intensidade que ela podia sentir a forte batida do coração dele.
O único som que quebrava o silêncio era a combina¬ção da respiração acelerada dos dois. Tão de repente como quando a segurara, Marcus deixou sua boca e co¬meçou a acariciá-la avidamente.
A luz da lua celebrava a beleza do corpo nu de Luey. O terraço era privado o suficiente pára Lucy saber que ninguém podia vê-los e havia algo gloriosamente eróti¬co e excitante em estar nua sob a luz da lua enquanto Marcus acariciava sua peie com os dedos, passando a língua em seu pescoço.
— Você está molhada — murmurou Marcus quando seus dedos entraram em seu sexo.
— Você me deixa assim — respondeu-lhe Lucy tre¬mendo. Afinal de contas, era verdade.
Marcus olhou para os mamilos dela e, em seguida, curvou sua cabeça para chupar eroticamente um deles, enquanto seus dedos a acariciavam com mais firmeza. Ainda acariciando-a, ele colocou as costas de Lucy em seus.braços para que assim seu corpo inteiro fosse ofe¬recido a ele.
Ele podia senti-la movendo-se cada vez com mais desejo.
— Marcus — gemeu Lucy. — Acho que vou gozar...
— Ótimo — disse-lhe, tirando a boca de seu seio e beijando-a. — Eu quero.
— Quero você dentro de mim — implorou Lucy.
— Mais tarde. Não fale agora — disse-lhe. — Ape¬nas aproveite.
Não fale. Lucy fechou os olhos e gemeu conforme seu corpo tencionava-se e o prazer fazia com que seu corpo tremesse por dentro.