Capítulo 37.

1.3K 116 0
                                    

— A Sra. Crabtree disse que deixaria para nós um jantar, e que tinha champanhe no gelo lá em baixo. Não fuja enquanto eu vou buscar.
— Fugir? Marcus, você viu como esta saia é justa? Não posso correr para lugar algum com ela. Na verdade, mal consigo caminhar.
Ele não demorou muito.
—Aqui está — disse-lhe entregando-lhe uma taça de champanhe que acabara de servir.
— Não acho que deva — hesitou Lucy, lembrando-se da festa de aniversário da tia Alice,
— Eu acho, você definitivamente deve. A nós — brindou Marcus.
— A nós — sussurrou Lucy de volta, tremendo de prazer quando Marcus curvou-se e beijou-a. Ela podia sentir o gosto de champanhe na boca dele.
Quando ele soltou-a, ela deu outro gole e largou a taça. Estava excitada demais para precisar de cham¬panhe.
Marcus tirara seu blazer e a gravata,
— Quando eu vi você entrando na igreja, Lucy. achei que nunca tivesse visto você tão linda.
— Oh, Marcus! — Lucy mordeu os lábios, determi¬nada a não deixar que ele soubesse que preferia ter escu¬tado ele dizer que a amava.
Beijou-a novamente, desta vez mais apaixonadamen¬te, e em seguida disse:
— Agora, onde exatamente eu começo com este ves¬tido?
— A saia é presa à parte de cima por um velcro, então seria uma idéia desabotoar os botões dela primeiro.
Ela estava gaguejando, Lucy reconheceu, e tudo por causa de como se sentia em pensar em conceber um fi¬lho de Marcus — e ela não sabia se já tinha ou não feito isso naquele mês.
Marcus movera-se para trás dela e desabotoava vaga¬rosamente as duas dúzias de botões que fechavam sua saia.
Quando ele finalmente completara sua tarefa, e des¬pregara a saia da parte de cima de seu vestido, ela ficou parada de salto alto, meia-calça de seda presa por uma cinta liga que combinava com seu vestido, e uma calci¬nha mínima.
— Sei que tudo parece um pouco óbvio — disse-lhe, fazendo um gesto em direção ao seu corpo. — Mas a idéia não foi minha...
O resto dele, ela percebeu, estava levemente enru¬bescido — por ter se abaixado para pegar algumas péta¬las de rosas que tinham caído dentro de seu vestido?
Mas ele não respondeu ao seu comentário nervoso.
Ao invés disso, ajoelhou-se em frente a ela e come¬çou a beijar-lhe a parte da coxa que não era coberta pela meia, fazendo uma pausa para lentamente desprender a cinta liga, e depois ir enrolando a meia-calça na perna dela, seguindo esses movimentos com os beijos de seus lábios.
Quando ele tirou o sapato de seu pé e as meias, segu¬rando seu pé com firmeza e depois lhe beijando a parte  de cima, Lucy soltou o ar em um delírio de prazer.
A outra meia e a cinta-liga foram tirados de maneira igualmente sensual. Mas Marcus não tinha terminado. Colocou a mão dentro de sua calcinha, tirando-a e colo-cando à mostra sua nova depilação — não ao estilo bra¬sileiro, mas em forma de um pequeno coração.
— Mmm... lindo. Muito bonito — comentou ele. — Mas não tão bonito quanto isso. — E então suas mãos seguraram suas pernas e sua língua penetrou delicada¬mente entre os lábios de seu sexo com perfume de péta¬las de rosa, e acariciou toda a extensão de sua abertura, até agora inchada e latejante protuberância que era seu clitóris.
— Quem precisa de champanhe quando se pode ter néctar? — disse-lhe Marcus depois que sua língua a acariciara até que chegasse a um clímax doce e pre¬mente.
Ainda estava claro quando eles chegaram em casa, mas quando chegaram à cama, estava definitivamente escuro — e ela estava definitivamente ansiosa para con¬sumar o casamento. Ele a penetrou lenta e profunda¬mente, e seus músculos fecharam-se amorosamente em volta dele, o corpo dela fazendo dele seu prisioneiro — assim como ele fizera o amor dela o seu.
— Cansada?
— Só um pouco — admitiu Lucy quando desciam do táxi e entravam no Hotel Mustiques Sugar.
O longo vôo da Inglaterra em novembro para o calor caribenho, o casamento do dia anterior e a longa noite de paixão que compartilharam, a deixara levemente cansada, Lucy admitiu. Cansada e desapontada — por¬que nada mudara — porque Marcus, embora um amante maravilhoso, não a amava.
Ela nunca visitara Mustique e estava encantada, e um pouco surpresa, por Marcus ter escolhido um lugar tão romântico para a lua-de-mel. Uma escuridão tropical descera na ilha logo depois de o avião ter aterrissado. Fizeram o check-in e esperaram pelas chaves do quarto.
— Você está com fome? — perguntou-lhe Marcus.
— Quer comer agora ou mais tarde?
— Gostaria de tomar um banho. Mas mais do que tudo adoraria...
— Tomar um café — terminou Marcus para ela. — Vou pedir para você, tudo bem? E podemos conhecer o lugar enquanto eles desfazem nossas malas?
— Mmm. Oh, Marcus, venha e olhe para isto — ex¬clamou Lucy. — É um menu de travesseiros. Você pode escolher seu próprio travesseiro.

NO CALOR DA SEDUÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora