Ele poderia pensar isso, mas ela na verdade sabia dis¬so, Lucy admitiu para si mesma, enquanto Marcus a guiava entre as mesas lotadas e para dentro do restau-rante. Como era típico, Marcus conseguira reservar uma mesa com a melhor Vista possível do porto e ele estivera certo em relação à comida, Lucy viu, quando seu pedido foi colocado em sua frente. Ela começou a salivar. Escalopes fritos com uma salada asiana variada. Marcus, ela observou, escolheu um filé de atum.
— Mais vinho?
Lucy balançou a cabeça negativamente. Já estava em sua segunda taça e começando a se sentir relaxada. Não precisava ou queria mais.
Marcus só bebera duas também, embora ela tenha notado que, ao contrário dela, ele não balançou a cabeça quando o garçom perguntou-lhe se eles queriam café.
— Expresso? — comentou ele depois que ela fez o podido. — Você não vai dormir nunca.
— Você vai ver só — respondeu Lucy e depois ficou vermelha. Meu Deus, Marcus iria pensar que ela estava propondo alguma coisa a ele se continuasse a dizer coi¬sas idiotas como estas.
Vê-la? Oh, ele amaria... E não apenas vê-la.
— A que horas você disse que vamos ver Beatrice amanhã? — perguntou Lucy a Marcus rapidamente, tentando soar profissional e eficiente.
— Ela vai me ligar de manhã para confirmar — disse Marcus olhando para seu relógio. — Não quero te apressar, mas o carro já deve estar chegando.
Seu café chegara e Lucy bebeu-o com vontade, apre¬ciando tanto seu cheiro quanto seu sabor, enquanto Marcus chamava o garçom e pedia a conta.
Ela certamente não se arriscaria a tomar outro banho de banheira depois do que aconteceu mais cedo, Lucy decidiu enquanto fechava a porta de sua suíte e tirava as sandálias. Ao invés disso, tomaria um banho de chu¬veiro.
Depois da noite passada, e de Marcus quase a vendo tocar-se, ela devia ter ficado nervosa a noite inteira, mas, ao contrário, sentiu-se muito relaxada — tão rela-xada, na verdade, que em algumas ocasiões até mesmo dera risada. Marcus provou ser uma companhia diverti¬da e interessante, e ela ficara triste quando a noite che¬gou ao fim — e não apenas porque teria preferido aca¬bá-la nos braços de Marcus, na cama de Marcus.
Ela despiu-se rapidamente e entrou no chuveiro.
Assim que acabou, colocou o roupão de banho, quan¬do ouviu uma batida na janela do pátio. Percebeu que Marcus estava do lado de fora, acenando para ela. Como ela, ele também estava vestindo roupão, Marcus tinha obviamente vindo da sua suíte, e ela se deu conta que dividiam o mesmo terraço.
— Marcus, estava quase indo para cama — protes¬tou.
Ele ignorou-a, pegando seu braço.
— Venha ver isto — disse ele levando-a ao parapeito do terraço.
— Ver o quê? — perguntou ela, e depois ficou imó¬vel, um leve Oh! de admiração escapando de seus lábios quando viu, em uma das residências que havia abaixo do hotel, fogos de artifício explodirem no céu.
— Fogos de artifício — sussurrou ela, encantada.
— Lembrei-me do quanto você gosta — sorriu Mar¬cus.
— São mágicos, como champanhe no céu — respon¬deu Lucy. — Alguém deve estar celebrando alguma coisa.
Como ele queria celebrá-la, pensou Marcus. Mas de um jeito muito mais íntimo. Ele criaria, com prazer, fo¬gos de artifício sexuais, se assim ela permitisse.
Uma outra explosão de estrelas seguiu-se da primei¬ra, desta fez um chuveiro branco e prata no céu negro da noite.
Ela parecia uma criança, agitada e encantada, refletiu Marcus, quando ela apoiou-se na balaustrada. Mas não era uma criança.
Lucy podia sentir Marcus atrás dela, o calor de seu corpo tirando dela a brisa fresca da noite e fazendo com que quisesse se apoiar nele... pele contra pele... enquan-to os fogos de artifício iluminavam o céu e seu próprio desejo explodisse dentro dela. Ela olhou para baixo, Marcus estava se inclinando para ter uma visão melhor dos fogos, as mãos do lado das dela, e, assim, ela ficou cercada entre o corpo dele e o parapeito.
Uma explosão de ouro e vermelho apareceu na escu¬ridão antes de cair na terra...
— Oh, Marcus... — Sem pensar, ela virou-se. Ele es¬tava tão perto dela. Tão perto.
— Marcus... — Ela olhou para sua boca e engoliu a seco.
Oh, Deus, mas ela o queria.
— Acabou. É melhor eu entrar — disse-lhe, quase o empurrando de seu caminho em seu desejo desesperado de livrar-se dele antes de fazer algo ainda mais estúpido do que já tinha feito.
Estava com tanta pressa que não percebeu que ele a seguira, entrara na sua suíte e já estava fechando a porta do pátio.
Não conseguia nem se mexer quando ele começou a caminhar em direção a ela, sua boca de repente ficou seca demais para falar, e as pernas fracas demais para se movimentarem.
Em absoluto silêncio, ele pegou a mão dela e puxou-a com ele até a banheira e depois ela, até que os dois es¬tivessem de pé em frente ao espelho. Exatamente onde estava mais cedo, quando ele...
Ela ficou vermelha e depois branca quando ele pe¬gou-a em seus braços e começou a beijá-la, segurando seu rosto nas mãos, até que esquecesse de tudo, menos do desejo de ter a boca dele na dela, por mais tempo e com mais força. As mãos dela levantaram para cobrir os ombros dele, os dedos afundando-se em seus músculos. Ela sentiu a mão dele em seu corpo, tirando o robe de seus ombros. Ela imediatamente deixou seus braços caí¬rem para que pudesse livrar-se do robe.
Lentamente, Marcus virou-a novamente e puxou-a para que suas costas se encostassem a seu corpo e ela ficasse de frente para o espelho. As mãos dele percorre¬ram seu corpo, acariciando sua pele, segurando seus seios, enquanto seus mamilos intumesciam-se avida¬mente ao seu toque, e a boca provocava os lugares sen-síveis atrás de sua orelha.
O corpo inteiro dela curvava-se, ofegante de desejo erótico. Lucy fechou os olhos — um pouco chocada
com a visão de sua própria excitação e os movimentos eróticos das mãos de Marcus em seu corpo. Estava tão excitada que gostaria que ele a possuísse ali mesmo. Que a empurrasse para frente até que pudesse encostar as mãos no espelho, seu cabelo caísse sobre seu rosto e ele abrisse suas coxas, colocando as mãos em seus qua¬dris enquanto penetrava no coração de sua feminilidade em uma posição tão sensual, tão chocante, tão primitiva e imediata.
Ela está úmida, tão úmida, tão quente e latejante, os músculos tremendo em antecipação do prazer e satisfa¬ção que seu corpo desejava,
— Abra os olhos, Lucy, e olhe para o espelho. Ela abriu bem devagar.
Marcus acariciava seus ombros nus, as mãos descen¬do para pegarem em seus seios enquanto beijava seu pescoço. A sensação de seus dedos nos seus sensíveis mamilos fez com que ela gritasse e se curvasse para tra¬zer seus seios para mais perto de seus carinhos enquanto pressionava suas nádegas contra ele em movimentos ávidos e prementes.
— Está gostoso?
A voz dele parecia estar mais grossa. Ele mexia seus mamilos eroticamente, a pele bronzeada dele em con¬traste com a sua pálida.
As mãos dele desciam, sobre suas costelas, mais abaixo... Lucy suspirava e contorcia-se, fechando os olhos em antecipação.
Não...abra os olhos e me observe — insistiu Marcus.
Ele estava acariciando o sexo dela. Lucy não conse¬guia tirar o olhar do movimento das mãos dele. Seu co¬ração começou a disparar quando ele abriu sua pele ma¬cia — exatamente como ela havia feito mais cedo. Ela olhou o espelho e viu nos olhos dele que ele a vira, sabia o que ela estava pensando. O que ela estivera prestes a fazer...
— Assim não é melhor? — perguntou calmamente. — Por que dar prazer a você mesma, quando eu posso fazer para você?
A boca dele acariciava o lugar mágico logo abaixo de sua orelha e seu corpo inteiro ficou agitado.
— Você sabia que as terminações nervosas deste lu¬gar aqui estão diretamente conectadas com as termina¬ções nervosas daqui? — ouviu-o sussurrar em seu ouvi¬do enquanto beijava sua pele e acariciava com os dedos a carne úmida e rosa de seu sexo, massageava seu clitó¬ris com a ponta de seu dedo polegar.
Uma vez. Duas. E depois mais rápido. Até que ela fi¬casse ofegante e seu corpo inteiro tremesse à espera do orgasmo.
Ela não conseguia se mover. Não conseguia nem mesmo ficar de pé. Sentia-se mole, sem peso... e satis¬feita. Marcus pegou-a em seus braços e carregou-a até a cama.
Somente quando ele a tinha colocado na cama e tira¬do o próprio roupão, somente quando seu desejo direcionara seus dedos para pegar a sua ereção, e ela se per¬mitira aproveitar o que o delicioso prazer de tocá-lo li¬berava em cada um de seus sentidos, ela disse incerta:
— Marcus, acho que não devíamos estar fazendo isso...
— Por que não? Você gostou da noite passada, não gostou?
Claro que ela tinha gostado. Mas não era essa a ques¬tão.
E, no entanto, ela murmurou meio tonta:
— Oh, sim, gostei.
— Eu também. Então não existe problema algum, existe?
— Não, acho que não — concordou Lucy.
Como poderia haver qualquer tipo de problema quando Marcus a tocava dessa forma? Beijando-a dessa forma? " Mmm" — ela suspirou com felicidade na boca dele, e depois envolveu seus braços com firmeza em volta dele.
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NO CALOR DA SEDUÇÃO
Storie d'amoreA atraente Lucy Blayne desapareceu da mídia desde que foram reveladas as traições e as trapaças de seu marido. Mas ela está determinada a reestruturar sua vida e, para isso, conta com a ajuda do conselheiro Marcus Carring, um banqueiro rico e famoso...