Capítulo 38.

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Dez minutos depois, eles estavam caminhando de mãos dadas pelo Grande Salão do hotel. A decoração da suíte master era estilo século dezoito. Havia uma enorme banheira e uma piscina particular que acrescentava ao luxo romântico. Os dois exploraram os jardins e pa¬raram para admirar a praia. Quando voltaram à suíte, as malas haviam sido desfeitas.
— Talvez apenas uma refeição no quarto esta noite?
— sugeriu Lucy bocejando.
— Boa idéia — concordou Marcus.
Marcus acordou-a com os dedos provocativos em seus seios e com beijos em suas pálpebras, e eles saíram da cama em uma vagarosa jornada de jogos prelimina¬res que acabou na piscina com ela entregando-se completamente à penetração de Marcus. Agora, duas horas depois, seu desejo por eleja era uma força clamorosa.
Afastando-se dele, Lucy passou sua mão lentamente pelo corpo dele para abraçar sua ereção.
Marcus a observava, perguntando a si mesmo se ela sabia o quanto daquilo era atribuível não ao que ela es¬tava fazendo, mas à expressão de prazer erótico nos olhos dela enquanto fazia. Seu próprio corpo registrava prazer com o que ela fazia, seus mamilos endurecendo e os seios levantando levemente. Sob a água, ele podia ver como os lábios de seu sexo estavam inchando.
Marcus posicionou-a sobre a ereção que ela acabara de acariciar e ela montou nele, afundando-se lentamen¬te, deleitando-se na intensidade erótica de colocá-lo dentro dela, centímetro por centímetro. Ele gemeu com força e buscou os lábios dela, puxando-a contra seu cor¬po enquanto penetrava nela repetidamente e levantou a mão para colocá-la sobre a boca de Lucy quando ela gri¬tou alto em um êxtase selvagem.
— Não posso acreditar que estamos voltando para casa — suspirou Lucy quando saíram do pequeno avião que o trouxeram de Mustique.
— Ainda temos algumas horas antes de pegarmos o vôo para Londres. Tem alguma coisa que você queira fazer?
Lucy balançou a cabeça.
— Vou comprar algumas revistas e um livro.
— Tenho algumas ligações para fazer e aproveito para comprar um café para você, tudo bem? — ofereceu Marcus.
— Mmm, por favor -— agradeceu-lhe Lucy.
Lucy estava na fila esperando para pagar por suas compras quando o viu. Ela sussurrou horrorizada,
— Nick!
E embora soubesse que ele não podia ter escutado, ele virou o rosto e olhou diretamente para ela, aban¬donando a mulher como quem estava para vir em sua direção.
Ela imediatamente afastou-se dele, não o querendo próximo a ela.
— Bem, bem, se esta não é minha ex-mulher. Sozi¬nha?
— Não. Estou com Marcus — disse-lhe Lucy fria¬mente. Ela não queria ignorá-lo, mas ele agora estava bem ao lado dela e, a não ser que abandonasse os livros que segurava e fosse embora, teria de ficar onde estava.
— Carring?
Ela podia ver que Nick não estava de todo contente.
— Sim, Marcus — repetiu Lucy. — Ele e eu somos casados agora.
— Ele se casou com você? — perguntou Nick. — Como você o convenceu a fazer isso? Você está grávi¬da? Achei que ele fosse te largar quando visse o presen¬te de casamento que eu e Andrew mandamos para' ele. Talvez ele tenha as próprias razões para ir adiante, não? Mas se ele acha que vai fazer com que Andrew pague mais pela Prêt a Party...
— Você mandou as fotografias? — interrompeu-o Lucy.
— Mmm...boas fotos, não? — ele implicou com ela. — Especialmente aquela em que você está sorrindo como se estivesse realmente se divertindo.
Ela não podia deixar que ele visse como estava cho¬cada, decidiu Lucy. Nem deixar que ele soubesse o quanto ficou assustada em saber que ele estava traba¬lhando com Andrew Walker.
— Você realmente deveria ter aceitado a oferta de Andrew, Lucy. Ele não está contente com você. Quer a Prêt a Party e, acredite em mim, vai tê-la, de uma manei¬ra ou de outra.
— Como você conhece Andrew Walker? — pergun¬tou ela.
— O que isto tem a ver com você? Vamos apenas di¬zer que o conheço e que recomendei que ele procurasse investir na Prêt a Party — vangloriou-se Nick. — É per-feita para as necessidades dele.
— Estas necessidades sendo lavagem de dinheiro roubado de refugiados que têm medo dele, você quer di¬zer? — desafiou Lucy Nick furiosa.
— Ai, ai, ai. Não seja intrometida. Tome cuidado. E pense nisto: você já concordou verbalmente em ser só¬cia de Andrew, então está tão envolvida quanto nós.
— Não. Só conversamos sobre uma parceria, e ainda não sabia a verdade.
— Mas você pode provar isto? Tenho certeza de que Andrew seria capaz de provar se sentisse que precisas¬se. Ele quer a Prêt a Party, Lucy, e ele a quer sem que Carring esteja envolvido. Andrew vai conseguir o que quer. Sempre consegue.
Onde estava Lucy? Marcus saiu da cafeteria e foi procurá-la.
Era fácil para ele achá-la entre os outros — e também fácil reconhecer o homem que estava ao lado dela.

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