Enquanto não sai o resultado de qual capitulo sera narrado por Daniel, aproveitem.
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Se bem que aqueles dois eram muito engraçados. Como o cravo e a Rosa, o certo e o errado. Um dizia uma coisa, o outro contrariava. Algo cômico, me lembrava Daniel e eu. Bem... Não era uma má ideia citar Daniel nessa história. Porém, cita-lo do meu jeito tornaria as coisas muito mais simples e satisfatórias.
Fomos ao restaurante no primeiro andar. Eles pediram café, eu não pedi nada.
Depois de uma longa analisada em mim, o baixinho repetiu tudo sobre eu ter forjado minha morte, apenas coloquei uma expressão triste de quem estava arrependida no rosto e suspirei.
--Eu estava apaixonada, fugi por que eu estava me sentindo equivocada demais. Minha intenção nunca foi forjar minha morte, aliás, eu não forjei.
--E onde está seu apaixonante cara? --O pra frente perguntou.
--Eu não sei. Daniel simplesmente me abandonou no meio do nada depois de roubar minhas roupas. --Sorri interiormente com a lembrança. Não era mentira, de todo o caso --Depois gastei tempo demais tentando voltar pra casa e oque sinto por ele agora é simplesmente... --Respirei fundo. Sinto falta... Mas sobre tudo, ele era um idiota, então completei dizendo outra verdade: -- ódio.
Os dois se entreolharam novamente. O mais baixo voltou a falar.
--E voltou querendo matar todo mundo?
Revirei os olhos.
--Não matei ninguém. Eu saí ontem a noite para respirar. Eu ia ir visitar meu pai no hospital, mas desisti e voltei para cá.
--Não tem imagens suas voltando, apenas saindo. Vestido bonito aliás. -- O pra frente falou.
--Vocês não olharam direito. --Murmurei -- eu por acaso tenho cara de que mataria alguém?
O mais baixo estreitou os olhos, porém o pra frente foi quem falou.
--Não. Mas temos uma testemunha. Loira, corpo de modelo... Reconhece?
Vadia.
--Não. Não vi muitas pessoas ontem. Eu estava cansada...
O celular de um deles tocou. Uma emergência pelo que entendi.
--Outro massacre na rua Fashmond. --sussurou o cara baixo.
Os dois me olharam.
Coloquei os pulsos sobre a mesa.
--Com certeza fui eu, me prendam... Tenho poder de multiplicação. --Revirei os olhos.
--Tudo bem... Mas você não pode sair da cidade.
Dei de ombros.
E eles se foram.
Ótimo, eu podia sair dessa se não fosse pela loira vadia. Mas se ela morresse, eu estaria fodida, então optei pelo mais simples, se não matá -la.
Liguei para um de meus contatos --Conheci ele a quatro meses, quando Laura me ensinou a rackear computadores e sistemas --E pedi um favor. Era simples.
Descobri tudo sobre ela em uma hora.
A loira era realmente modelo, também atriz. Mas estava afastada de ambas as profissões por que, pelo que li no dossiê, ela envadiu o casamente do ex-marido e rasgou todo o vestido da suposta noiva, então depois disso tudo, surtou. Ela se descontrolava a toa e ninguém queria trabalhar ao seu lado. Isso era uma informação e tanto! Bonita, louca e descontrolada. Os policiais acreditaram em uma pessoa dessas?
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Liberdade Perigosa
ChickLitRebeka Taylor Steven é uma jovem que busca desde nova a liberdade. Sua vontade é de viajar por aí, conhecendo gente nova e arrumando encrencas. Antes existia o medo, e a culpa pela morte da Mãe e Irmã mais nova... Mas agora não existe mais medos, nã...