©apítulo| 《11》

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Enquanto não sai o resultado de qual capitulo sera narrado por Daniel,  aproveitem. 

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Se bem que aqueles dois eram muito engraçados. Como o cravo e a Rosa,  o certo e o errado. Um dizia uma coisa,  o outro contrariava.  Algo cômico,  me lembrava Daniel e eu.  Bem...  Não era uma má ideia citar Daniel nessa história. Porém,  cita-lo do meu jeito tornaria as coisas muito mais simples e satisfatórias. 

Fomos ao restaurante no primeiro andar.  Eles pediram café,  eu não pedi nada.

Depois de uma longa analisada em mim,  o baixinho repetiu tudo sobre eu ter forjado minha morte,  apenas coloquei uma expressão triste de quem estava arrependida no rosto e suspirei.

--Eu estava apaixonada,  fugi por que eu estava me sentindo equivocada demais.  Minha intenção nunca foi forjar minha morte,  aliás,  eu não forjei.

--E onde está seu apaixonante cara?  --O pra frente perguntou.

--Eu não sei.  Daniel simplesmente me abandonou no meio do nada depois de roubar minhas roupas.  --Sorri interiormente com a lembrança. Não era mentira,  de todo o caso --Depois gastei tempo demais tentando voltar pra casa e oque sinto por ele agora é  simplesmente...  --Respirei fundo. Sinto falta... Mas sobre tudo,  ele era um idiota,  então completei dizendo outra verdade:  -- ódio. 

Os dois se entreolharam novamente.  O mais baixo voltou a falar.

--E voltou querendo matar todo mundo?

Revirei os olhos.

--Não matei ninguém.  Eu saí ontem a noite para respirar.  Eu ia ir visitar meu pai no hospital,  mas desisti e voltei para cá.

--Não tem imagens suas voltando,  apenas saindo.  Vestido bonito aliás.  -- O pra frente falou.

--Vocês não olharam direito. --Murmurei -- eu por acaso tenho cara de que mataria alguém?

O mais baixo estreitou os olhos,  porém o pra frente foi quem falou.

--Não.  Mas temos uma testemunha.  Loira,  corpo de modelo...  Reconhece?

Vadia.

--Não.  Não vi muitas pessoas ontem.  Eu estava cansada...

O celular de um deles tocou.  Uma emergência pelo que entendi. 

--Outro massacre na rua Fashmond. --sussurou o cara baixo.

Os dois me olharam.

Coloquei os pulsos sobre a mesa.

--Com certeza fui eu,  me prendam...   Tenho poder de multiplicação.  --Revirei os olhos.

--Tudo bem...  Mas você não pode sair da cidade.

Dei de ombros. 

E eles se foram.

Ótimo,  eu podia sair dessa se não fosse pela loira vadia. Mas se ela morresse,  eu estaria fodida,  então optei pelo mais simples,  se não matá -la.

Liguei para um de meus contatos --Conheci ele a quatro meses,  quando Laura me ensinou a rackear computadores e sistemas --E pedi um favor.  Era simples. 

Descobri tudo sobre ela em uma hora.
A loira era realmente modelo,  também atriz.  Mas estava afastada de ambas as profissões por que,  pelo que li no dossiê,  ela envadiu o casamente do ex-marido e rasgou todo o vestido da suposta noiva,  então depois disso tudo,  surtou.  Ela se descontrolava a toa e ninguém queria trabalhar ao seu lado. Isso era uma informação e tanto!  Bonita,  louca e descontrolada.  Os policiais acreditaram em uma pessoa dessas?

Liberdade PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora