Rebeka*UMA SEMANA DEPOIS
Me sentei na cama e me espreguicei, feliz de como a ultima semana estava caminhando agradavelmente bem. Suspirei e relaxei, por um minuto achando que eu me sentia ótima. Mas uma dor ao pé da minha barriga me fez retorcer o nariz.
Fui até o banheiro e resmunguei:
--Ah, não! Que merda.
Ótimo. Eu teria treino de luta com Sam antes do almoço e estava menstruada.Depois de um agradável banho, encontrei Samy vindo para o alojamento, enquanto eu ia para o café da manhã.
--Bom dia. --disse ela.
--Não tão bom assim. Pode me arranjar algum daqueles seus remédios para dor?
Ela também retorceu o nariz.
--Vou pegar na minha bolsa. Eu te encontro.
Assenti e continuei.
Eu odiava esses dias no mês. Sempre sentia muita dor ao pé da barriga e nas costas. Algo que derrubava uma mulher, seja ela assassina ou não.Sam estava com os outros na mesa. Daniel se quer estava ali.
Suspirei.
Ultimamente ele andava muito sumido, mas sempre que aparecia, vez ou outra, me tratava super bem.
Foquei a atenção nos rapazes que sorriram ao me ver.
--Nossa, você esta péssima. --Disse Taylor.
--Acredite, eu sei.
--Esta se sentindo mal? --Sam se sentou ao meu lado.
--Coisa de mulher. Nada que me impeça de derrubar vocês.
Eles riram, prometendo me acertar várias vezes.
Tomei o café da manhã sem pressa. Hoje o dia seria puxado, e chuvoso pelo visto.
Eu amava chuva. Me fazia lembrar de Sophia e consequentemente, de mamãe.
Suspirei.
--Rebeka, aqui. --Samy me entregou o comprimido, deixando meus devaneios irem para trás dos meus pensamentos.
Fui me alongar com o resto dos caras e fiquei feliz em saber que Laura não ia participar.
Minha empatia por ela crescia a cada instante. Motivo? Desconhecido.Tomei meia garrafa de água, me convencendo de que o comprimido tinha feito efeito e eu não estava sentindo aquela porra de dor.
--Pronta? --Sam perguntou, escolhendo um dos bastões de luta.
--Nunca estive mais pronta. --Menti.
Eu estava desfocada, dolorida e esgotada. Só queria dormir. Mas deixei isso pra lá. Eu não estava mais nos aconchegos de casa, do Alabama ou dos meus antigos amigos.
Agora eu era uma assassina, uma caçadora e uma presa dificil de ser pega.
Peguei um dos bastões de luta da cabine de cabides e andei até o centro da sala. Essa era classificada a sala de luta sem regras.
Perdia quem era fraco e morria quem não merecia estar entre nós. Éramos os maiores traficantes e assassinos do País. E eu tinha orgulho disso.Seria todos contra todos. Só íamos parar de lutar, quando sobrar apenas um de nós, mesmo que durasse todo o dia...
Nos preparamos e nos posicionamos, mas quando íamos começar, voltamos o olhar para a porta de saída.
Olhamos para Daniel que passou entre nós calado e com os olhos voltados para o chão. Era algo normal, na última semana, ele aparecer do nada com a cabeça baixa.
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Liberdade Perigosa
ChickLitRebeka Taylor Steven é uma jovem que busca desde nova a liberdade. Sua vontade é de viajar por aí, conhecendo gente nova e arrumando encrencas. Antes existia o medo, e a culpa pela morte da Mãe e Irmã mais nova... Mas agora não existe mais medos, nã...