©apítulo| 《8》

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Caminhei quarenta minutos pelo Alabama em uma parte em que eu só tinha ido uma ou duas vezes anos atrás para explorar. Era a parte norte, onde a cidade era mais quieta. Era disso que eu precisava. Silêncio, uma ducha e uma noite de sono.

Às oito da noite fiz check-in em um hotel, nada muito grande. Precisava de algo reservado, mas confortavel e barato. Usei o cartão que peguei de uma pessoa aleatória na vinda de volta para cá. De alguma forma, eu sentia que meu sossego não duraria mais muito tempo, mas eu não me importaria tanto assim com isso. Só precisava relaxar um pouco.

O quarto era grande, porém vazio, a não ser pelo colchão jogado no chão e um closet com algumas peças de roupas, assim como eu havia pedido. Não tinha cortinas, mas uma janela enorme de vidro virada para vários prédios vazios. Pronto, agora eu estava quieta. E permaneci assim o resto da noite depois de um banho e uma longa noite de sono.

Acordei às duas da tarde. Estava tão bem que poderia ficar acordada por mais três noites direto. Deixei que a noite caísse e comecei a preparar meu banho. Encontrei um shampoo com pouca quantidade no canto do banheiro e um sabão ainda na embalagem.

Abandonei minhas facas em baixo do colchão e voltei para o banheiro. Me despi e deixei minha pistola taurus por cima da pia de mármore.

relaxando ao extremo na banheira que enchi com água morna, fechei os olhos e esqueci por um segundo, tudo e todos a minha volta

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relaxando ao extremo na banheira que enchi com água morna, fechei os olhos e esqueci por um segundo, tudo e todos a minha volta.

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Abri os olhos lentamente quando os disparos me acertaram. Apesar de não ter dormido ou costilado, esses fleches me atacavam raramente, em qualquer circunstância. Pulei da banheira e esfreguei o rosto, pegando a toalha e enrolando em meus cabelos. Caminhei nua pelo quarto de hotel e notei uma mini-geladeira que até então, não tinha percebido ali. A abri e peguei um copo de água, retirando e jogando a tampa no chão.
Algo naquele closet teria que servir. E serviu. Um vestido Preto sem muitos detalhes e um sapato berge que por coincidência, era meu número.

Hoje eu estava disposta a começar chamar a atenção de Daniel. Por mais que ele estivesse longe, eu sabia que me encontraria.

Sequei os cabelos na toalha e passei os dedos para que os cachos se formassem. Depois caminhei até o colchão, levantei a borda do vestido e amarrei uma das facas no cinto que estava preso a minha coxa. Me aproximei da janela e passei os olhos ao redor. Havia um bar movimentado demais para esse lado da cidade. Certamente algo em que as pessoas passavam drogas e prostitutas para as mãos de outros. Lugar perfeito. Muitas vans e caminhões com baús circulavam naquela rua. As janelas e portas das casas e prédios permaneciam fechados. Bom, era nesse tipo de lugar que eu precisava estar. Essa estava classificada como a noite exata.
E que comece o espetáculo!

 E que comece o espetáculo!

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