©apítulo| 《28》

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Acordei um pouco zonza

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Acordei um pouco zonza. Eu sabia que era o efeito da injeção. O médico disse que isso poderia acontecer e que, por precaução, eu devia dormir algumas horas antes de me levantar para o dia. Depois de muito insistir, Daniel me trouxe até a cama e me deitou, mas a essa hora eu ja estava parcialmente dormindo. Ele ia dizer às pessoas que eu não tinha me sentido muito bem a noite, então me levou ao hospital central do Alabama e o médico me deu uma injeção contra febre. Essa explicação era válida, se bem que eu tive  uma grande vontade de dar com as línguas nos dentes, porém, Sam, Victor e talvez Samy ficariam meio que encabulados com a inusitada história.

Me espreguicei, levantando-me para ir ao banheiro. Tomei um banho rapido, deixando meus cabelos presos para não molharem. Fiz minha higienização e fui de encontro aos rapazes. Eu ainda estava morrendo de sono e meu rosto um pouco inchado com a marca do travesseiro.

Encontrei Victor no caminho, que me cumprimentou e perguntou se eu estava bem. Coloquei meu sorriso mais quente no rosto.

--Sim, claro.

--Tem certeza? Daniel disse que não estava bem a noite. Porque não me chamou? Eu te levava ao hospital.

--Porque eu chamaria? Daniel me levou --Dei um rapido abraço nele e um beijo no rosto --Estou bem. Obrigada por se preocupar.

Ele assentiu e voltamos a caminhar. Os rapazes me olharam, todos querendo saber como eu me sentia. Daniel estava no fundo, conversando com Samy. Ele me olhou e abriu um leve sorriso. Retribui.

--Para quem estava com um ódio mortal dele, até que vocês estão se dando bem, não é mesmo?

Olhei para Victor, ele me analisava. Seu sorriso mostrava que desconfiava de algo. Supostamente um envolvimento entre eu e o chefe.
Por impulso, o puxei e o beijei por alguns segundos. Os caras zoavam, enquanto nos beijávamos.

--Vem, vamos relembrar nossa morada aqui. --Sorrindo, o puxei pela gola da camisa, sem olhar para Daniel. Mas parei.

Estávamos exatamente no mesmo lugar que a sete anos. Olhei para o chão, vendo-me sendo sacudida por ele. Seus olhos alarmados e o rosto desesperado me deixou aflita.

--O que foi? --Perguntei, sentada. Ele não respondeu, apenas me puxou para um abraço e ficou , parado respirando no meu pescoço --Victor, diz logo o que é ou vou arrancar os seus olhos. --Mas ele não disse. Bufei de raiva e o empurrei com força --Victor, o que ac...

Liberdade PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora