Victor Muller -Bônus

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JAMAICA

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JAMAICA

Puxei Jade para cima de mim, seu sorriso encantador me absorveu ao extremo. Ela era uma bela morena apaixonante, sexy e sem dúvidas saborosa.

As ondas de seus negros cabelos se arrastaram pelo meu peito, enquanto ela contava as pintas no meu rosto. A ponta de suas unhas arranham meu maxilar, apertaram levemente meus lábios e depois ela me deu um beijo, daqueles que sempre fica com gosto de quero mais.

--Posso fazer isso todos os dias, por um ano inteiro --Disse.

Eu arqueei uma sobrancelha, revezando nossos corpos, de modos que ela deitasse por baixo e eu por cima, na rede.

--Apenas um ano? --Provoquei, distribuindo beijos molhados ao longo de seu pescoço.

Estávamos na Jamaica, em um lugar que deveria ser proibido para humanos. Um paraíso afrodisíaco,  aconchegante e luxuoso.

Seu gemido baixo fez meu corpo vibrar. Não tinha pessoas por perto. Tínhamos pegado um barco e atravessado para uma Ilha. Sozinhos, isolados, de tudo podia acontecer. Ou mais um pouco, já que eu já a havia  feito gritar, implorar, sussurrar,  delirar, se esbanjar, cantarolar, me amar, desejar e todas as palavras sensuais que terminam com ar. Inclusive, faltou o ar nos meus pulmões quando com apenas um movimento, ela estava entre minhas pernas,  olhando-me com bastante fome. Isso que dá eu me enfiar em pensamentos e perder o controle da situação.

Duas horas e meia depois

Desliguei o telefone, deixando-o de lado e olhando Jade tomar banho de mar, junto com algumas crianças que brincavam com ela. Levei uma jabuticaba até a boca, pensativo.
Essa ligação me trouxe algo diferente. Não sei se alívio,  por Natanael não poder mais foder e controlar a vida de todo mundo inferior a ele, ou se pena por ter perdido meu pai sem ao menos me despedir.

Nunca tivemos uma relação boa, de todo o caso. Não falei com ele dos nove aos vinte anos, depois nos reencontramos e novamente nos afastamos quando decidir ir embora. Quando abandonei tudo para trás,  sem avisar, ou então eu não teria coragem.

Lembrei de Rebeka, meus batimentos cardíacos se alteraram levemente. Eu gostava dela, mas não trocaria uma vida inteira de paz e amor com a morena a minha frente, por dez minutos escondidos e perigosos com Rebeka.

Vi Jade se aproximar, toda molhada,  tirando a água dos cabelos com as mãos. Ela parou, se abaixou e pegou da areia algum brinquedo de menino, lançando-o para a água novamente e recebendo agradecimento dos moleques. Então ela voltou a vir em minha direção, seu sorriso foi diminuindo a medida que se aproximava.

--Algum problema? --Perguntou.

Percebi que estava sério,  como se a qualquer momento eu fosse abandona-lá e voltar a ser como era antes.

Um fato sobre Jade é que ela tinha medo de me perder. Me amava, incondicionalmente,  mas tinha medo de me perder.

Não acharia justo fazer ela se sentir insegura daquele jeito, então abandonei todo aquele fardo de lado e a agarrei pela cintura.

--Sim, sua boca está muito longe da minha.

Selei nossos lábios,  o que a fez rir contra minha boca. Segurei a caixinha de veludo no bolso, sem deixa-lá ver, e sussurrei contra seus lábios:

--Vamos entrar e tomar banho juntos, hoje a noite quero te levar para jantar.

(E essa é Jade)

(E essa é Jade)

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