©apítulo| 《17》

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E foi realmente assim que me vi nas três semanas seguintes

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E foi realmente assim que me vi nas três semanas seguintes. Daniel e eu treinávamos como filhos da puta, dia e noite sem parar. Dispostos a acabar com todos os que qualquer um temeriam, íamos da morte a vida e da vida a morte, todos os dias. Tornando tudo o que sabíamos o auge do que queríamos e nos testando a cada segundo.

Nessas últimas semanas, eu devo ter conseguido seis ou sete cicatrizes a mais no meu corpo, sendo uma delas perto do olho esquerdo, quando Daniel me acertou um tiro de raspão. Se eu não tivesse me desviado a tempo, talvez nem estaria ali para completar minha meta. Esse treino também nos aproximou de alguma forma. É como se sempre estivéssemos ligados. Acho que era a necessidade. De qualquer forma, estava nos fazendo bem, já que eu não o odiava mais. Eu só precisava dele, e consequentemente, ele de mim.

Naquele momento, eu estava abaixada tornando uma mesa de pôquer velha como meu escudo, enquanto Daniel do outro lado do armazém, estava de pé se esgueirando sobre um painel de caixas de madeira vazias. Ele atirava uma ou duas vezes sempre que eu ameaçava me levantar. Não daria para mim dessa forma. Eu se quer conseguiria levantar. Mas não foi difícil usar uma inteligente estratégia para sair dali uma vez que pude vê-lo através do reflexo de um dos carros velhos da garagem. Daniel estava ali, bem perto. Lembrei das regras que ele impôs:

--Tenho quatro regras para que possamos continuar... --Ele me olhou de cima e levantou um dedo --Primeiro, não é permitido desistência do treinamento. Segundo, não é permitido perder o foco do treinamento. Terceiro, não é permitido vacilar em atacar o inimigo e quarto, não é permitido quebrar essas três regras.

Ou eu poderia surpreendê-lo com um ataque inesperado. Sorri interiormente. Rebeka, como você é esperta! Se isso desse certo, eu contaria essa como mais uma luta ganha.

Respirei fundo sabendo que aquilo ia doer e cortei com a lâmina afiada da minha faca, uma pequena região próxima ao meu pescoço. Então, lentamente eu me levantei até que escutasse outro disparo vindo de Daniel. Era a minha vez de atuar.

--Ai! --Gritei alto e agoniantemente --Meu Deus, Daniel!

Ele não veio ao meu socorro, em vez disso, disse:

--Isso aqui não é para fazer cócegas, Rebeka. Você desiste da luta?

Me vez revirar os olhos. É claro que Daniel Medisker não cairia nessa de "você me machucou" quando na verdade era mesmo para machucar.

Acho que essa  luta eu não ganharia.

--Daniel, --Laura aparece do lado de cima do armazém. Usando um colete a prova de balas e segurando um papel amarelado, como se fosse um mapa --um Suburban preto está se aproximando. Achamos que possa ser do FBI.

Bufei. Ah, sério?

--Achei que ninguém encontraria esse lugar. --Comentei.

--Limpe o salão, vou dar um jeito na parte de cá.

Liberdade PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora