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Depois de levar a Manu na pizzaria e ouvir sobre o dia dela fomos para casa e como de costume a colocamos para dormir depois d eum banho demorado e com brincadeiras, fui até meu quarto e tomei um outro banho e vesti uma camisola solta, penteei meu cabelo e me olhei no espelho, a minha barriga estava enorme então meus pensamentos se voltaram a esse fim de tarde desprazeroso, como eu puder ser tão irresponsável desse jeito? Senti que novamente lágrimas queriam descer mas resolvi direcionar meus pensamentos para outro lugar, escovei os dentes e deitei na cama com a tv ligada enquanto esperava o Vitor vim deitar, eu esperei pacientemente pelas duas horas seguidas e nada dele, me levantei e coloquei meu chinelo e desci para procura-lo e lá estava ele perdido em pensamentos, o único lugar que eu não podia entrar e saber o que acontecia, e toda vez que algo acontecia era isso que ele fazia, se perdia em pensamentos com uma garrafa de whisky e um maço de cigarro olhando a rua durante a noite, eu sabia que nada do que eu falasse iria tira-lo dali e de certa forma eu o entendia, aquele era o momento dele e eu respeitava, eu adoraria ter os meus momentos com uma bela garrafa de vodka e maconha pra acompanhar, mas infelizmente, ou felizmente, depende do ponto de vista, eu estou grávida e prestes a entrar no meu sexto mês, o meu coração estava em pedaços em ver Vitor daquela forma, eu estava ali com ele porque ele ainda se fechava tanto? Juntei todos os meus caquinhos e como uma criança sem doce voltei para o quarto e me deitei novamente para dormir.

Luna: Maezinha eu sei que eu não deveria te incomodar agora e tambem sei que a senhora deve estar muito brava comigo pelo que eu fiz hoje -- eu ri sem humor -- Mas eu te amo muito e sinto sua falta todos os dias, obrigada por não deixar nada acontecer comigo hoje, agradece a Deus pessonalmente por mim tambem e ao papai por me ensinar o valor das coisas -- respirei fundo -- Queria que a senhora estivesse aqui para me dar conselhos e me orientar nesse momento, eu acho que serei uma péssima mãe, eu fui tão irresponsável hoje -- acariciei minha barriga e deixei uma lágrima escorrer -- Era só isso diga o papai que eu amo vocês dois -- sussurei

Após conversar com a minha mãe eu virei e me revirei na cama e não achava posição para dormir, liguei novamente a tv e coloquei em um filme qualquer, eram quase quatro da manha quando Vitor entrou no quarto e foi direto para o banheiro, quando ele voltou e cheirava a sabonete e desodorante, Vitor deitou do meu lado e me abraçou passando a mão pela minha barriga

Vitor: Eu te amo -- ele beijou meu rosto
Luna: Eu tambem te amo -- sorri de lado --Me desculpa -- me virei e o encarei e ele ficou sério -- Eu não vou ser mais irresponsável dessa maneira -- eu ia continuar mas ele me interrompeu
Vitor: Está tudo bem -- ele sorriu -- Depois a gente conversa sobre isso -- ele acariciou meu rosto -- Agora vocês precisam descansar -- ele me deu um selinho e se ajeitou
Luna: Agora que você está aqui eu não quero dormir -- colei o corpo dele no meu
Vitor: Não faz isso -- ele suspirou
Luna: Tabom Vitor -- sai de perto dele e me ajeitei do meu lado da cama
Vitor: Amor não faz isso você precisa descansar -- ele se aproximou novamente
Luna: Você não sabe o que eu preciso, eu preciso fuder Vitor mas você nunca quer -- esbravejei e ele ficou calado

Vitor colou seu corpo no meu e suas mãos acariciavam meus seios e ele distribuia beijos no meu pescoço, depois de certo tempo naquilo virei a de frente para ele e nos beijamos, sua língua explorava minha boca enquanto suas mãos exploravam minha calcinha que já estava molhada, ele me acairiciou por alguns minutos e logo desceu para me chupar, eu gemia e segurava em seus cabelos e repentinamente em um ato brusco e nada sutil Vitor se levantou

Vitor: Você está sangrando -- ele gritou e eu permaneci imovel
Luna: É normal Vitor -- tentei permanecer calma para tentar acalmar o homem que a minutos atras estava tranquilo me chupando
Vitor: Depois do que aconteceu hoje pode ser algo de errado com os bebês -- ele levantou -- Veste isso que nós vamos ao médico agora -- ele jogou uma roupa em cima de mim e saiu do quarto
Luna: Logo quando eu consigo -- reclamei e vesti a roupa que ele me jogou
Vitor: Você está pronta? -- ele gritou e logo apareceu com a Manu no colo -- Vamos logo -- ele saiu andando me deixando para tras
Luna: Se você esperar eu agradeço -- reclamei
Vitor: Anda logo -- ele gritou da garagem
Luna: Que merda -- reclamei ao ver que desci todas as escadas sem chinelo -- Será que tem problema eu ir sem nada? Que se foda -- dei de ombros e sai de casa
Vitor: Cade os seus sapatos? -- ele olhou meu pés
Luna: Eu esqueci -- disse entrando no carro
Vitor: Pelo menos lembrou de trancar a casa? -- ele entrou no carro e ligou o mesmo
Luna: Não, estou esperando você fazer isso por mim -- reclamei e me ajeitei no banco
Vitor: Manu o papai vai te deixar com a tia Ester -- ele disse olhando para as ruas
Luna: Ela está dormindo Vitor -- constatei olhando para o banco traseiro -- Você não deveria ter acordado minha irmã -- reclamei
Vitor: Porque não? -- ele ia o mais rápido que podia
Luna: Porque agora todo mundl já sabe e outra são 5 da manhã -- eu o encarei e ele parou em um sinal
Vitor: Porque toda vez que acontece alguma coisa você prefere que ninguem saiba? -- ele me encarou
Luna: Porque eu odeio muitas perguntas e preocupaçoes -- disse -- Presta atenção o sinal abriu -- falei e fechei a janela

Deixamos a Manu com a Ester e fomos direto ao hospital e agora estou eu deitada em uma cama de hospital com aparelhos ligados a mim enquanto eu sangro e ouço Vitor despejar todos seus sentimentos sobre minha irresponsabilidade.

Sol de LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora