47. nosso fim.

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Justin Bieber.

atlanta, 04:27 p.m, 04/05/2015

uma semana depois.

Uma semana tinha se passado desde aquela maldita briga. Depois que Candice cuidou de mim, eu dormi, e só acordei na manhã seguinte, com ela deitada do lado oposto de mim e longe. Eu saí sem falar nada, agradecer ou dizer que estava indo, eu apenas a deixei dormindo. Agora, era uma segunda feira, estava de tarde e eu estava na empresa, terminando de ler e assinar alguns papéis que Jeremy havia mandado. Nesses últimos dia, na verdade, a única coisa que eu ando fazendo é assinar papéis, malditos papéis. Me ajeitei na poltrona adquirindo uma posição mais confortável e voltei a olhar os papéis, com uma caneta preta com dourada na mão. Meus pensamentos, na maior parte dos dias, eram todos voltados para ela, eu queria saber o que merda ela estava fazendo agora, se também estava pensando em mim ou simplesmente com quem estava.

Depois que saí do seu apartamento, junto com Theo, aproveitei e joguei fora aquela porra de urso de pelúcia que aquele filho da puta tinha dado para ela. Candice não ficaria com aquilo. Assinei mais duas folhas e tentei ler o mais rápido que podia todo o resto, daqui há uma hora eu precisaria viajar para New Orleans, nada que vá demorar muitos dias, pelo contrário, voltarei amanhã, então terei que agilizar tudo da empresa que está pendente. Lá, eu iria encontrar alguns sócios e dono de empresas de alguns lugares dos Estados Unidos. Jeremy não iria, era apenas eu e Blake, ainda teria que aguentar esse arrombado durante toda a viagem. Dois toques fracos na porta me despertaram e ela logo foi aberta, fazendo aparecer o rosto de Cloe logo em seguida.

— Senhor Bieber? - chamou-me colocando a cabeça na frecha e eu acenei com a cabeça pedindo que ela continuasse. - O Senhor tem uma visita. - completou e seus cachos balançaram com o movimento do seu rosto.

— Quem é? - questionei ajeitando-me na cadeira e colocando a caneta na mesa.

Será que era a Candice?

— O Senhor Blake. - disse logo.

Puta que pariu, que tombo.

Tecnicamente falando Blake não precisaria pedir permissão para entrar na minha sala para a recepcionista, já que trabalhava no mesmo prédio que eu, mas nessa última semana eu dei ordem de quem ninguém, exatamente ninguém, poderia entrar sem antes consultar Cloe.

— Ele já falou comigo hoje. - bufei passando a mão devagar no meu cabelo devidamente arrumado para trás. - O que esse merda quer?

— Não sei lhe responder, Senhor. - respondeu nervosa e eu respirei fundo.

— Pode deixar entrar.

Ela assentiu dando meia volta e em menos de cinco segundos Blake abre a porta bruscamente, não dando tempo da mulher intervir. Revirei os olhos pela audácia e ele empurrou a porta vindo sentar na cadeira a minha frente.

— Porra, que calor. - reclamou folgando mais a gravata.

— O climatizador tá ligado, caralho. Se tiver incomodado a porta da saída é bem ali. - respondi seco e grosso, ele riu irônico.

— Tá atacado hoje, meu irmão? - debochou. Mania da porra que esses machos têm de me chamar de irmão. - Fica de boa aí. - e se sentou de uma maneira despojada na cadeira.

— Fala logo o que tu quer. - falei cansado voltando a pegar a caneta e ler os papéis. - Não tô com tempo pra ficar escutando tuas baboseiras.

— Jeremy me mandou vir buscar isso aí antes de viajarmos. - apontou para as folhas sem fazer muito caso e eu ergui meu olhar incrédulo.

Ri seco e terminei de assinar o que faltava.

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