43. essa é a minha garota.

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Justin Bieber.

atlanta, 08:43 a.m, 25/04/2015

Acordei sentindo um peso sob meu corpo e alguns fios longos e loiros jogados sob meu rosto, não eram os meus. Bocejei devagar e olhei para o teto branco e pouco iluminado do quarto, remexi devagar me espreguiçando e virei o rosto, me deparando com a expressão suave e preguiçosa de Candice. Sua perna direita estava sob meu corpo, jogada no meu pau, seu braço jogado no meu peito e uma grande parte do seu cabelo jogado no meu peitoral, alguns em minhas bochechas e outros espalhados em seu pescoço. O cobertor, que antes enrolava do nosso pescoço para baixo, agora enrolava do meu quadril para baixo, deixando à mostra os peitos descobertos de Candice, sendo que um deles estava grudado em minha pele desnuda. A respiração quente e lenta dela batia contra minhas costelas e consequentemente me causavam arrepios. Ótima maneira de acordar um homem, Clark. Ri nasalado e tentei me soltar do seu corpo sem acordá-la, fazendo tal ato com sucesso. Puta merda, Candice dormia feito pedra.

Sem sua perna no meu pau e seu seio pressionado contra meu corpo, me virei de lado, tendo assim a visão ampla e privilegiada do seu rosto marcado pelo cobertor. Levei minha mão para seu cabelo, na parte perto da orelha, e mexi devagar naquele lugar que eu sabia que ela amava. Candice tinha pontos sensíveis. Ri de lado sacana ao saber que mesmo dormindo eu conseguia atingi-la, já que assim que comecei minhas carícias ela gemeu baixo e espremeu os olhos preguiçosamente. Péssimas reações para um cara com ereção matinal, babe. Enfiei meus dedos para mais dentro dos seus fios e arrastei minha mão para perto da sua nuca quente, onde fiz os mesmos movimentos. Um gemido de desaprovação vindo dela foi escutado e logo junto com ele seus olhos foram abrindo, bem devagar, e ao me ver olhando para ela um sorriso envergonhado foi surgindo.

— Bom dia, amor… - falei com a voz arrastada e fraca assim que seus olhos estavam abertos.

— Ann… Bom di…

Que porra era aquela no pescoço dela?

Arregalei meus olhos assim que sua mão foi direto para os cabelos que cobriam seu pescoço e fiquei surpreso e furioso ao notar a porra das marcas que ali tinham.

— Que merda é essa no teu pescoço, Candice? - aumentei meu tom de voz irritado colocando minha mão sob seu pescoço não a deixando terminar sua fala.

— O que? - disse rápido sem entender.

— Esse caralho aqui vermelho! - falei alto alisando as duas marcas em sua pele - Quem foi que fez isso?! - completei rápido ofegante e por impulso puxei mais a sua pele e notei que em sua nuca estava bem mais vermelho que na frente, mas dessa vez não eram chupões - Caralho, Candice! Quem foi o filho da puta?!

— E-eu nã… - disse nervosa levantando-se em uma rapidez extrema da cama fazendo seus seios descobertos pularem.

— Tu me fala quem foi o arrombado, Candice. Me fala que eu quebro o desgraçado na porrada todinho - rosnei irritado a seguindo em direção ao banheiro.

— E-eu n-não achei que foss… - gaguejou enquanto estava encostada no balcão do banheiro e olhava as marcas no espelho.

—  Quero nomes, caralho! N-o-m-e-s! - falei pausadamente

— Just...

— Abre o bico. Nã… Eu tô quer... Tu deixou fazerem isso, porra?! - me exaltei rápido e ela virou para me olhar abismada - Buceta, Candice. Não me fala que tu deixou fazerem isso… Se tu tiver deix…

— Não foi bem assim! - gritou me interrompendo tentando soar dura.

— Não foi bem assim?! - repeti alto debochando - E como foi? Me fala… - ri irônico.

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