35. acostume-se comigo tocando você.

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Candice Clarkson.


atlanta, 00:09 a.m, 13/04/2015


- Se eu morrer a culpa é sua - falei ofegante.

Minha bunda estava apoiada sob o muro relativamente grande de uma das casas da beira do mar, Justin estava do mesmo modo que eu, apenas mais confiante e fazendo pouco caso do meu alarme desnecessário. Olhei para ele e sua expressão era de tédio enquanto a minha era de tensão.

- Se você morrer eu também irei morrer, amor - disse com a voz falha e riu - Até porque se você morresse me levaria junto na queda.

- Claro - revirei os olhos brincando - Parceria até na morte, Drew.

- Com certeza - riu alto e em segundos seus bíceps tencionaram fazendo seu corpo ser jogado para a grama bem cuidada do terreno da casa ainda desconhecida.

- Sabe que isso é violação de domicílio, huh? - perguntei ganhando mais tempo - Estou no auge da minha juventude, não quero ser presa.

- E quem liga? - gritou e em seguida respondeu sua própria pergunta esticando os braços para o alto - Isso mesmo, ninguém! Agora vamos, pule.

- Arrgh, Bieber!! - rosnei - Odeio você, seu filho da mãe.

Posicionei minhas mãos no muro e fiz o mesmo movimento que Justin, impulsionando meu corpo para o chão. A queda foi confortada por conta da grama fofinha, porém tal ato ainda resultou em um pequeno deslize do meu pé, causando uma pequena dor momentânea. Bufei me levantando sozinha do chão e limpei minha mão na roupa molhada.

- Certo, agora vamos entrar - disse Justin indo em direção a porta da casa.

- Qual é, Bieber... - resmunguei.

- Relaxa ai, medrosa - zombou virando para mim - Essa casa é do meu pai - riu voltando a andar.

Essa cara era de Jeremy? E porque diabos não entramos pelo portão da frente? Se essa casa era do pai dele certamente Bieber deveria ter as chaves.

- Do seu pai? - perguntei o seguindo e ele riu assentindo - E porque não entramos por aquele portão? - apontei para o portão de ferro estreito - Se essa casa é do seu pai você deveria ter pelo menos as chaves.

- Não as tenho - disse fazendo pouco caso e abaixou-se tocando o tapete em frente a porta.

- E presumo eu que, para você não ter as chaves é porque ele não te quer aqui - semicerrei os olhos e ele assentiu rindo - Ou seja, deveríamos cair fora.

- Acha mesmo que ligo para o que ele fala? - riu de lado sacana me mostrando a chave que havia pegado debaixo do tapete - Pouco me fodo.

- Na verdade ultimamente você anda se fodendo muito - enruguei o nariz tirando sarro e ele revirou os olhos fazendo pouco caso.

Com a chave girada uma casa grande e organizada era revelada. Não podia ver muita coisa pois a única coisa que a iluminava era a luz fraca do poste da rua e um abajur no canto da sala, estreitei a visão e logo luzes fluorescentes foram acesas por Justin. Um pequeno corredor nos guiava até a sala de estar muito bem decorada e olhando um pouco para o lado uma cozinha totalmente organizada estava sendo separada da sala por uma pequena parede de tijolos com cerâmicas harmoniosas. Justin fechou a porta frontal e seguiu até a cozinha, até então escura, e abriu logo a geladeira procurando algo para comer.

Sua bermuda estava totalmente molhada de água na parte que marcava a cueca boxer e sua blusa de mangas compridas estavam do mesmo jeito por conta do seu peitoral molhado, eu não estava diferente. Por conta do frio decidimos vestir as roupas que estávamos anteriormente por cima das peças molhadas e no final ficamos assim, Justin desse jeito e eu com a calça legging molhada na parte da calcinha e o moletom apenas com algumas partes, até porque ele tinha um tecido grosso.

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