Sinceramente Apaixonados - Segunda Temporada

Cap. 57

Pov's Dilyan

Eu me odeio! Pra que eu fui abrir a porta, por que eu cair na velha história de "poderia me dar uma xícara de açúcar, por favor?" Por causa da merda daquela garota já faz um mês que eu não vejo a Maria Lúcia.

Morar aqui é o maior tédio, tirando o fato que eu posso fazer o que eu quiser e que o Paulo vem aqui para jogarmos.

Hoje é sexta feira e infelizmente tenho que acordar cedo para ir ao colégio ( pelo menos só falta dois meses para acabar as aulas ). Me levanto às 7:00 e saio correndo até o banheiro para tomar banho, não demoro muito e saio já vestindo a roupa, como não dá tempo de tomar café eu saio de casa já trancando a porta e saindo em disparada para as escadas.

[...]

Chego no colégio e o sinal na havia batido, saio correndo pelos corredores e consigo chegar com o professor quase entrando na sala.

Dilyan: bom dia professor. - passo por ele e entro na sala.

Professor: faltou pouco para o senhor não entrar entendeu Dilyan? - assinto e me sento do lado do Paulo fazendo um toque com ele.

Meus olhos pecorre pela sala e encontro o da MALU, ficamos nós entreolhando por alguns momentos até o professor nos chamar atenção.

[...]

Na hora do intervalo sou o primeiro a sair, fico esperando a Malu atrás da porta, quando a mesma sai eu tapo a sua boca e vou com ela se debatendo até o quartinho do zelador, fecho a porta do mesmo e a largo.

Malu: seu idiota por que você fez isso, me deixa sair. - tenta abrir a porta mas não deixo.

Dilyan: Malu, você tem que me ouvir.

Malu: não temos nada para conversar. - cansa de tentar abrir a porta e se senta. - você me traiu, traiu minha confiança.

Dilyan: eu já disse que não fui eu que beijei ela, ela foi lá em casa pedir açúcar e quando abri porta ela já foi me beijando. - ela não fala nada e abaixa a cabeça. - me desculpa.

Malu: se você diz que não traiu então não precisa pedir desculpas. - se levanta.

Dilyan: mas você não quer acreditar em mim. - chego mas perto dela e aliso o seu rosto, a mesma fecha os olhos sentindo o meu toque.

Malu: eu tento acreditar mas é difícil quando você presencia a cena, imagine você no meu lugar.  - ela abre os olhos e nossos olhares se encontram. - ainda mais agora que você está morando do lado dela, vocês podem se encontrar toda hora.

Abaixo a cabeça pensando, até que eu tenho uma ideia que me fez sorrir.

Dilyan: mora comigo. - ela arregala os olhos.

Malu: que!?

Dilyan: Mora comigo, se você acha que eu estando lá a mesma vai dar em cima de mim então com você lá a mesma vai saber que tenho dono.

Malu: não sei, mas posso pensar no seu caso. - a abraço pela cintura. - mas não pense que não estou mais brava.

A saudade fala mais alto e eu a beijo, ela não corresponde no começo mas logo se entrega.

Dilyan: tava com saudade. - falo dando selinho.

Malu: hoje tem a ultrassonografia do bebê. - fala e eu aliso sua barriga. - talvez até veja o sexo.

Dilyan: que horas?

Malu: 14:00.

Dilyan: vou está lá. - quando eu ia beija lá novamente a porta se abre.