Sinceramente Apaixonados - Segunda Temporada

Cap. 25

Pov's Dilyan

Estou em casa jogando Xbox com o meu avô ( não é só por que ele é velho que não pode jogar ).

Dilyan: tá ficando bom em vei. - rir.

Diogo: aprendo rápido.

Alguém bate na porta.

Dilyan: Alana Abre Aqui! - grito.

Ela desce cantarolando alguma música que eu não sei, quando ela abre a porta parece ficar em choque.

Diogo: quem é Alana?

Alana: PAI. - pula no colo do meu pai.

Henry: oi minha princesinha.

Pauso o jogo é vou até eles ajudando os mesmos com as malas, abraço o meu pai.

Henry: iai filhão, gostou da nossa surpresa?

Dilyan: vocês podiam ter nos avisados, a recepção seria melhor, cadê a minha mãe? - pergunto.

Henry: no carro. - seu olhar entristece. - está zangada comigo.

Dilyan: ciúmes? - falo saindo.

Vou até o carro e vejo a minha mãe conversando com a Alana, ela me olha e solta um sorriso meio torto.

Amanda: oi filho, tudo bem? - pergunta me abraçando.

Dilyan: sim, por que está zangada com o meu pai. - pergunto.

Ela se vira sem falar nada e pega duas bolsas me entregando.

Amanda: depois a gente conversa e a nossa conversa será séria. - pega uma bolsa pequena. - vamos entrar.

Entramos e eu encontro o meu pai jogando com o Diogo, coloco as malas no chão e sento no meio deles.

Alana: olha o vício. - beija o rosto do meu pai.

[...]

Depois que nós jantamos e conversamos um pouco sobre as viagens dos meus pais, eles me chamam para o quarto de hóspedes ( onde eles estão por enquanto ), bato na porta e ouço um " Entra ", entro.

Diogo: então, aqui está a chave filha, vou sentir saudades deles por aqui. - olha para mim. - principalmente dos jogos.

Dá dois tapinhas nas minhas costas e sai fechando a porta.

Dilyan: vocês estão tão sombrios, que foi, o avião caiu e só vocês sobreviveram foi? - brinco e pulo na cama.

Amanda: filho, temos que conversar sobre a tal da Maria Lúcia. - me sento na cama.

Dilyan: como vocês a conhecem? - lembro que eu contei sobre ela para o meu pai.- ata deixe, mas o que tem ela?

Henry: você tem que se afastar da mesma.

Olho confuso para os dois, mas logo solto um riso.

Dilyan: por acaso ela é uma assassina e eu não sei? - falo irônico e eles fecham a cara.

Amanda: estamos falando sério filho, a mãe dela é perigosa e aposto que a filha puxou a ela. - reviro os olhos.

Dilyan: pode ter certeza que ela não é igual a mãe e outra. - acho uma bala no criado mudo e pego. - não vou me afastar de ninguém. - abro a embalagem da bala e coloco a bala na boca.

Amanda: OU VOCÊ SE AFASTA, OU VOCÊ VOLTA PARA LONDRES HOJE MESMO. - grita e eu engulo a bala de vez quase engasgando.

Começo a torcir, minha mãe corri até mim preocupada e começa a bater nas minhas costas.

Dilyan: isso... é... Chantagem. - falo com dificuldade e respiro fundo.

Henry: desculpa filho mas, só queremos o seu bem.

Dilyan: a claro, me afastando dos meus amigos, eu sei me cuidar muito bem. - falo.

Amanda: Dilyan, você vai se afastar daquela garota ou prefere voltar para Londres? e olha que eu nem queria que vocês viessem. - aponta o dedo para mim.

Olho para o teto e fico alguns segundos admirando o lustre, depois eu olho para eles sorrindo e cruzo os dedos atrás de mim.

Dilyan: ok, eu me afasto. - falo.

Amanda: Dilyan eu não sou trouxa, descruze os dedos agora. - fala.

Dilyan: como tu viu? - estranho.

Henry: tem um espelho atrás de você. - fala com se fosse óbvio.

Olho para trás e vejo meu reflexo no espelho. Gente, como eu sou LINDO!

Dilyan: só uma coisa, a Alana também é amiga dela. - falo e eles se olham.

Amanda: ela não é homem, não será envenenada, mas mesmo assim vou falar com ela.

Se eu não conhecesse a Malu, pensaria que ela é uma cobra ou então uma dessas putas aí por fora.

Dilyan: tudo bem... Vou pensar no caso. - corro até a porta e saio.

Ouço minha mãe gritar meu nome mas ignoro, já chega me enchendo o saco, vejo meu avô sentado no sofá e eu me sento do seu lado.

Dilyan: mas uma partida? - pergunto chamando sua atenção.

Diogo: tá esperando o quê?

Ligo o Xbox e coloco no jogo.