PLÁGIO É CRIME.
Anne, quarenta e quatro anos, casada, mãe de dois filhos. Uma mulher batalhadora, que com muito esforço conseguiu pagar a faculdade do filho, e vê-lo se formar em engenharia. Anne é professora de uma colégio infantil, mas pra complet...
-Jura que eu atrapalho? - ele senta na cadeira. - Sente-se, não vou arrumar barraco aqui.
Eu olho pra Anne que está apavorada olhando dele pra mim, eu aceno pra ela sentar. Eu não quero arrumar barraco na frente das pessoas.
-Thomas... - ela começa a falar, mais o mesmo não deixa.
-Não quero ouvir sua voz, Anne. - ele volta e olha pra mim. - Eu não fui com a sua cara desde da hora que te vi. Muita intimidade com minha mulher, não gosto disso.
-Você não tem que gostar de nada porra! - falo alterado. - Sua mulher é livre pra falar com quem ela quiser.
Eu queria explodir com ele, mais eu não quero prejudicar Anne. Pois sei que o que eu falar, quem vai pagar o preço é ela, não eu.
-Olha como fala comigo, posso te prender por desacato. - sorri friamente.
Esse merda ainda é policial? Nossa! Esse mundo está realmente perdido.
-Não tenho medo de você! Sabe quem eu sou? Você me prende hoje e hoje mesmo to na rua. - falo friamente. - Agora quero que levante dessa mesa e vá embora daqui.
-Ela vai comigo. - fala pegando no braço de Anne que só chora.
-Não! - ela se pronuncia. - Estou aqui pra almoçar com um amigo e é o que farei. - ela se solta dele.
Ele olha pra ela com ódio e levanta.
-Quando chegar em casa e você terá que ir pra lá, a gente conversa neguinha. - ele dá um sorriso sinistro. - Mesmo que eu quisesse, não poderia enfiar a mão na sua cara. Tenho uma imagem a zelar. - fala pra mim dando as costas e saindo.
Eu levanto pra dar um soco nele, mais ela é mais rápida e não permite.
-Não Dominic, não vale a pena. - fala agarrada ao meu braço. - Deixa ele ir.
Ela me solta e senta na cadeira chorando, eu puxo minha cadeira pra perto dela e a abraço. Ela retribui sem pensar.
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-Eu quero quebrar a cara dele. - falo irritado. - Ele é um covarde.
-Ele desconta a raiva dele em mim Dominic. - se afasta limpando os olhos. - E melhor não provocar, eu já fiz o suficiente pra deixa-lo irado.
-A culpa é minha... Devia ter te levado pra outro lugar, mas nunca pensei que ele fosse aparecer aqui. - falo me sentindo culpado.
-Ele deve ter me seguido, só pode. Olha, vamos almoçar e esquecer o que aconteceu agora? Não quero mais falar desse assunto.
-Tudo bem!
Nós almoçamos e tentamos pelo menos por hora, esquecer a aparição do seu marido. Pior de tudo é saber que quando ela sair daqui e chegar em casa, esse bastardo, vai estar esperando ela. Ela sabe e eu também, que ele não vai aliviar pro lado dela.
