Capítulo 37

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Dominic Barbieri

Eu vou ser pai, outra vez.

Eu ainda estou tentando absorver a noticia já que fui pego de surpresa.

-Eu ainda não acredito que to gravida. - fala se afastando de mim e encostando no balcão da cozinha. - Acredita que foi sua mãe, que me deu um toque sobre estar gravida?

-O que? Minha mãe sendo gentil com você?

-Gentil não é bem a palavra amor, ela só quis me me ofender e dizer que se eu tivesse gravida, ela teria um neto negro. - diz revirando os olhos. - Eu não liguei pra isso, só a parte da possibilidade de eu estar gravida, como eu estou né.

-Não liga pra ela não, preciso arrumar um lugar pra ela morar. - falo colocando as mãos na sua cintura. - Precisamos marca uma consulta pra você.

-Eu sei... Agora mudando de assunto por agora, quero Bárbara no olho da rua. - diz me deixando confuso.

-E posso ao menos saber o motivo? - pergunto curioso.

-Não gosto dela, não gosto dela, ela anda falando coisas para Violetta e não gosto dela.- diz dando de ombros. - Motivos suficientes pra colocar essa vaca na rua? - fala brava.

-O que ela anda falando pra minha filha? - pergunto em alerta.

-Que a Giulia vai morrer se ela continuar a me chamar e mãe. Isso é coisa que se diga para uma criança? E não gosto dela perto de você também, se deixar na minha mão posso contratar alguém decente.

-Deixa eu terei uma conversinha com ela amanhã, hoje não quero me irritar.- digo. - Me tire uma dúvida, como você fez esse teste?

-Sai com Amauri, ele me levanto na farmácia...

-Interessante, pois ele tem ordens rigorosas para me comunicar se você quiser sair. - falo bravo. - Ele devia ter me dito.

-Eu pedi pra ele, não briga com ele por isso. - ela beija minha boca. - Agora que tal a gente subir e namoramos um pouco?

-Eu acho uma ótima ideia... - dou leves beijos em seus pescoço.

-Opa, desculpa! - solto ela me virando pra ver Felipe, parado na entrada da cozinha. - Não queria atrapalhar... - fala meio constrangido.

-Não atrapalhou nada Felipe, como está se sentindo? - pergunto.

-Bem... Não posso fazer esforços, sinto dores mas os remédio ajudam. - ele vai se aproximando de nós. - Queria agradecer por me deixar ficar na sua casa.

-Essa casa agora é da sua mãe também, então os filhos dela são muito bem vindos. - falo puxando Anne pra minha frente e abraçando sua cintura. - Temos muita coisa pra falar, quero saber como foi essa briga e as descobertas que fez quanto a Thomas, mas só amanhã.

-Eu pra te ser sincero não entendi muita coisa ainda, minha cabeça está uma bagunça. - fala olhando para minhas mãos na cintura de sua mãe.

Eu quero provoca-lo, preciso saber se posso voltar a confiar nele pois sei que ele não gosta de me ver com sua mãe, mas está respeitando no momento. Então vou deixar umas coisas bem claras entre nós.

-Logo elas vão ser esclarecidas... Felipe você me conhece um pouco e sabe que confiança pra mim é tudo. Sei que não gosta de me ver com sua mãe, só que terá que aceitar por bem ou por mal, por exemplo. - eu dou um cheiro no pescoço dela, que me repreende com o olhar. - Eu vou beijar sua mãe na sua frente, vou fazer carinho, vou abraçar, não vou me policiar por você estar presente.

Nos Braços De DominicOnde histórias criam vida. Descubra agora