Capítulo 7

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Dominic Barbieri 

Eu entro na sala de reunião, completamente confuso com a informação que Anne, me deu. 

Como assim ela me mandou mensagem?

Eu tenho certeza que não recebi nada dela, eu acho. 

-Pensei que tinha ido na China tirar as cópias. - resmunga Romeu, meu pai. 

-Tá aqui. - entrego pra ele me sentando ao lado do Felipe. - Sua mãe está ai fora. - falo no seu ouvido. 

-Ela deve estar muito brava comigo. - fala baixinho só pra mim ouvir.

-Pode sair e falar com ela, mais diga a ela pra me esperar ou ela já sabe... - falo deixando no ar e ele me olha de forma confusa. 

-Ela sabe? Sabe o que? 

-Assunto meu Felipe, agora pode ir o assunto será outro agora. 

-Licença. - fala a todos que não respondem, exceto eu.

-Toda!

-Agora que o negrinho saiu, podemos falar sobre a sua viajem filho. - fala meu pai. - Como foi com Bartolomeu? 

-O nome dele é Felipe, pai. - falo irritado. - E com Bartolomeu foi o mesmo de sempre, não sei pra que eu tenho que ir lá. Sabe que odeio lidar com isso, não gosto dessas coisas. 

-Não é essas coisas, é a máfia Italiana meu filho. - meu pai levanta da cadeira sorrindo. - Eles tem a gente na mão. Se não colaborarmos, já sabe! - faz um sinal de uma faca cortando a garganta. 

-Tem vocês na mão. - levanto nervoso. - Eu não gosto disso, sabe que tudo que fiz e faço é obrigado. 

-Dominic, não seja dramático. - Giulia murmura. - Nascemos nessa vida e nunca, nunca mesmo vamos ser livres. Eu tenho orgulho de fazer parte da máfia italiana, devia ter também. 

-Nem sendo filho do cara que comanda a máfia no Brasil, ele se contenta. - sorri Guido. - Sabe que não pode sair, fratello. (Irmão.)

Mesmo que eu queira não posso, já tentei e quase mataram minha mãe e minha filha. 

-É uma grande pena eu ter nascido numa família de mafiosos, realmente é triste. - falo. - Nunca terei orgulho de fazer parte disso, nunca. 

-Aprenda a conviver mio figlio. (Meu Filho.) - vem até mim. - Ou você e aqueles que ama vão morrer também. 

-Você tem um grande futuro pela frente meu genro. - fala Leonel Rossi, pai de Giulia. - Só precisa abrir seus olhos.

-Pra isso prefiro ficar de olhos fechados. - saio da sala bufando. - Maldição! 

Agora preciso falar com Anne, preciso resolver essa história de mensagem. Eu vou pra sala do Felipe, pois sei que estão lá. Entro sem bater mesmo. 

-To entrando! 

-Ah, oi. - fala afobada. 

-Oi... Podemos falar agora? 

-Claro, podemos sim. 

-O que vocês tem pra conversar? - questiona Felipe intrigado. 

-Muita coisa. - falo secamente. - Vamos Anne. 

Eu pego ela pelo braço e saiu da sala, vou seguindo até minha sala que fica mais a frente. Assim que estamos perto da sala de reuniões, todos começam sair. 

Caralho! 

-Quem é essa? - questiona Giulia vindo até mim. - Em Dominic?

-Abaixa a voz. - aponto pra ela. - Essa é Anne. 

Nos Braços De DominicOnde histórias criam vida. Descubra agora