Capítulo 25

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Anne Lima

Dominic chegou, deixou sua filha e já saiu me deixando aflita com essa sua saída. Eu não quero pensar coisas ruins, só que eu tenho sentido isso e não posso simplesmente ignorar.

Ele deixou mais um de seus capachos, Amauri para fazer nossa proteção.

-A senhora quer alguma coisa? - pergunta a mim de pé na porta da sala.

-Quero que me diga onde seu chefe foi. - falo sentando no sofá e o olhando. - Pode me contar?

-Não senhora, não posso te ajudar com isso.

-Então esquece. - levanto. - Vou subir, vai ficar a noite acordado?

-É meu trabalho senhora, eu estou aqui para proteger vocês. Então sim, ficarei acordado. - fala seriamente.

-Tudo bem!

Eu subo as escadas e vou direto pro quarto que era do meu filho, abro a porta e Violetta está dormindo tranquilamente. Eu vou pro meu quarto e deito pra tentar dormir, não vai adiantar eu ficar acordada pensando onde e o que Dominic, está fazendo.

No meio da noite eu acordo assustada com um choro baixo ao lado do meu quarto.

Violetta!

Eu levanto da cama e abro a porta, Amauri está no pé da escada com a arma na mão.

-Aguarda essa arma, não tem porque estar com isso. - repreendo ele e abro a porta do quarto, onde está Violetta.

Ela resmunga, porém está dormindo.

Coloco a mão no seu rosto e ela está queimando de febre.

-Meu Deus! - eu afasto as cobertas dela, corro até meu quarto e pego um termômetro e volto pro quarto ao lado.

-Mãe o que tá acontecendo? - pergunta Dulce entrando no quarto.

-Ela tá queimando de febre filha, pega uma tolha e molha com água morna. - falo colocando o termômetro debaixo do braço dela. - Pega o remédio pra febre no armário da cozinha.

Ela sai correndo.

-Não é melhor levar ela ao médico? - pergunto Amauri pra mim.

-Se ela não melhorar, nós vamos.

Espero o termômetro apitar e assim que retiro de baixo do seu braço me assusto.

-Droga, trinta e nove graus. - eu sento na cama. - Meu anjo acorda... - eu faço carinho no seu braço.

Ela resmunga.

-Anne... - ela abre os olhinhos pra mim. - To com frio.

-Eu sei querida, vamos tomar um banho pra tentar tirar essa febre e tomar um remédio.

-Mãe trouxe os...

-Esquece a toalha, vou dar um banho nela e dar o antitérmico. - faço ela levantar da cama e a levo pro meu quarto. - Amauri tenta entrar em contato com seu chefe.

Não espero resposta dele, e saio com ela do quarto.

Eu dou um banho nela, que está toda molinha nos meus braços, depois coloco uma camisa de Dulce nela, que fica gigante e lhe dou o remédio. Deixo ela no meu quarto e espero ela dormir pra poder sair do quarto. Desço as escadas e Dulce está conversando com Amauri.

-Falo com Dominic? - pergunto cruzando os braços.

-Não senhora, ele não atende... Nem ele, nem Saulo.

Nos Braços De DominicOnde histórias criam vida. Descubra agora