Anne Lima
Dominic chegou, deixou sua filha e já saiu me deixando aflita com essa sua saída. Eu não quero pensar coisas ruins, só que eu tenho sentido isso e não posso simplesmente ignorar.
Ele deixou mais um de seus capachos, Amauri para fazer nossa proteção.
-A senhora quer alguma coisa? - pergunta a mim de pé na porta da sala.
-Quero que me diga onde seu chefe foi. - falo sentando no sofá e o olhando. - Pode me contar?
-Não senhora, não posso te ajudar com isso.
-Então esquece. - levanto. - Vou subir, vai ficar a noite acordado?
-É meu trabalho senhora, eu estou aqui para proteger vocês. Então sim, ficarei acordado. - fala seriamente.
-Tudo bem!
Eu subo as escadas e vou direto pro quarto que era do meu filho, abro a porta e Violetta está dormindo tranquilamente. Eu vou pro meu quarto e deito pra tentar dormir, não vai adiantar eu ficar acordada pensando onde e o que Dominic, está fazendo.
No meio da noite eu acordo assustada com um choro baixo ao lado do meu quarto.
Violetta!
Eu levanto da cama e abro a porta, Amauri está no pé da escada com a arma na mão.
-Aguarda essa arma, não tem porque estar com isso. - repreendo ele e abro a porta do quarto, onde está Violetta.
Ela resmunga, porém está dormindo.
Coloco a mão no seu rosto e ela está queimando de febre.
-Meu Deus! - eu afasto as cobertas dela, corro até meu quarto e pego um termômetro e volto pro quarto ao lado.
-Mãe o que tá acontecendo? - pergunta Dulce entrando no quarto.
-Ela tá queimando de febre filha, pega uma tolha e molha com água morna. - falo colocando o termômetro debaixo do braço dela. - Pega o remédio pra febre no armário da cozinha.
Ela sai correndo.
-Não é melhor levar ela ao médico? - pergunto Amauri pra mim.
-Se ela não melhorar, nós vamos.
Espero o termômetro apitar e assim que retiro de baixo do seu braço me assusto.
-Droga, trinta e nove graus. - eu sento na cama. - Meu anjo acorda... - eu faço carinho no seu braço.
Ela resmunga.
-Anne... - ela abre os olhinhos pra mim. - To com frio.
-Eu sei querida, vamos tomar um banho pra tentar tirar essa febre e tomar um remédio.
-Mãe trouxe os...
-Esquece a toalha, vou dar um banho nela e dar o antitérmico. - faço ela levantar da cama e a levo pro meu quarto. - Amauri tenta entrar em contato com seu chefe.
Não espero resposta dele, e saio com ela do quarto.
Eu dou um banho nela, que está toda molinha nos meus braços, depois coloco uma camisa de Dulce nela, que fica gigante e lhe dou o remédio. Deixo ela no meu quarto e espero ela dormir pra poder sair do quarto. Desço as escadas e Dulce está conversando com Amauri.
-Falo com Dominic? - pergunto cruzando os braços.
-Não senhora, ele não atende... Nem ele, nem Saulo.
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Nos Braços De Dominic
RomancePLÁGIO É CRIME. Anne, quarenta e quatro anos, casada, mãe de dois filhos. Uma mulher batalhadora, que com muito esforço conseguiu pagar a faculdade do filho, e vê-lo se formar em engenharia. Anne é professora de uma colégio infantil, mas pra complet...