Nos Braços De Dominic

Capítulo 8

Anne Lima 

Não sei quanto tempo passou, só sei que não consigo parar de beijar esse homem. Ele me deseja e eu a ele, mas não vou passar dos beijos, hoje. Ele precisa ir embora antes que minha filha o veja aqui. Felipe está roncando, pra graça de Deus! 

-Dominic, você precisa ir embora... - falo ofegante. - Minha filha pode chegar a qualquer momento. - saio de cima do seu colo, sentando do seu lado. 

-Não quero ir, quero ficar aqui. - fala passando a mão entre seus cabelos. - Mais eu sei que não posso... mais amanhã quero te ver. 

-Não vou sair com você pra lugares públicos, chega de problemas. - falo baixinho. 

-Temos que evitar mesmo, pois se imprensa descobrir sobre você, vão revirar sua vida e descobrir tudo. 

-Inclusive que sou casada com um agente da policia federal. - sussurro. - Como a gente vai fazer?

-Eu tenho um apartamento que ninguém sabe que existe. Exceto meu motorista, eu uso como um refúgio. A partir de agora será nosso refúgio, Anne. - ele passa a mão no meu rosto.

-Eu tenho muito medo Dom, não quero que pensem que to destruindo um lar. - falo chateada. 

-Do que você me chamou? - pergunta sério. 

-É... de Dom, porque? Se não gostar eu paro...

-Não... Eu sempre odiei esse apelido e ninguém me chama assim. Mais ouvir você me chamando assim... Me fez sentir uma coisa boa, não sei explicar de verdade. - da de ombros. - Pode continuar a me chamar assim. 

Eu dou um selinho nele. 

-Agora sobre o que estava falando, não quero que isso que estamos tendo, seja descoberto. 

-Você não vai estar acabando com nada, pois não existe nada apesar de eu ser casado com Giulia. Anne, minha vida é cheia de amarras e Giulia é uma dessas. - fala angustiado. - Vai ser um inferno pra me separar dela, por isso te peço paciência comigo. 

-Não se esqueça que pra mim me separar, também vou ter um enfrentar uma grande batalha. - falo. - Thomas não desistiu e sei que aquele lá é capaz de tudo.

-Bom vamos deixar isso pra lá por um tempo, amanhã quero você comigo no meu apartamento. - beija meu rosto. - Tudo bem? 

-Tudo... Eu vou! 

Eu me dá um ultimo beijo de tirar o fôlego e levanta. 

-Agora eu vou. - levanto também e o acompanho até a porta. 

-Cuidado e me avisa que chegou bem. - dou um selinho nele. 

-Tá eu aviso, pretinha. - ele enfia a mão esquerda no meu cabelo e puxa pra trás. - Amanhã... - fala com a voz cheia de promessas. 

-Amanhã... - falo baixinho e ele me dá um leve beijo nos lábios. 

Ele solta meu cabelo e sai andando até seu carro, ele entra e vai embora me deixando completamente louca no portão de casa. 

Eu tranco o portão rindo e entro pra dentro e me assusto com Felipe, de pé um com olho aberto e outro fechado. 

-Que susto garoto. - brigo com ele fechando a porta. 

-Quem tava aqui? Eu escutei vozes... - fala me encarando. - Agora vejo você entrando com um sorriso do tamanho do planeta. 

-Nada filho, eu ouvi um barulho e sai pra ver. - falo dando uma de retardada. 

-Tá bom então, boa noite mãe. - sobe pra cima outra vez. 

-Boa filho... Maravilhosa. - caiu rindo que nem uma adolescente no sofá.