Nos Braços De Dominic

Capítulo 18

Dominic Barbieri 

Acordo assustado do meu pesadelo diário. Vejo que Anne, está dormindo ainda ao meu lado. O dia hoje acordou chuvoso e frio, fazendo que esse dia seja nebuloso como o céu lá fora. 

Ontem depois de pegar Anne e Dulce, tive que lidar com Felipe me ligando insistentemente. Sei que hoje ele vai querer conversa e vou lhe esclarecer tudo que ele quer saber, não vou esconder nada. Ele precisa saber o que se passa de verdade entre eu e a mãe dele. 

Mais ele que não vacile, pois não é porque namoro a mãe dele que vou deixar ele me desacatar. 

Fico na cama olhando Anne dormir tranquilamente, bem diferente de como a encontrei ontem em sua casa. Thomas não perde por esperar, o que é dele está guardado! 

Eu pego meu celular e assim que debloqueio, mensagens e mais mensagens começam a aparecer, uma é do departamento de relações públicas da empresa com várias fotos minhas indo pra casa de Anne, e voltando com ela e Dulce depois. 

Abro o artigo e leio baixinho. 

Queridas leitoras, acho que finalmente encontramos o motivo da separação de Dominic, o italiano que mexe com imaginação de todas as brasileiras. Ontem ele foi visto saindo de seu apartamento ( foto a esquerda) sozinho, depois de quase uma hora volto com duas mulheres. (foto direita.) Só que como podem ver a mulher que ele está de mãos dadas é a mais velha, será que ele está com ela? Fontes próximas a ele dizem que ela já até foi a empresa dele! 

Quem será essa mulher misteriosa? 

Estamos a procura de saber quem é a nova paixão de Dominic Barbieri.

-Bando de abutres! - xingo baixinho. 

Anne tinha que trabalhar, mais ela precisa descansar hoje. 

Eu levanto e coloco um shorts e saio do quarto indo pro quarto onde Dulce, se instalou ontem a noite. Abro a porta e ela está dormindo, não vou incomodar ela! Passo no quarto da minha filha e a mesma dorme como um anjo, melhor assim. 

Vou pra cozinha e café já esta servido. 

-Senhor! - eu olho pra trás e Amauri está parado me observando. 

-O que aconteceu? 

-Senhora Giulia está lá embaixo tentando subir, fazendo um pequeno circo dramático para os jornalista. - fala com incomodo. - Eu já pedi para os nossos homens afasta-la de lá e levarem ela pra casa, mas o confusão já foi feita. 

-Eu sabia que isso poderia acontecer... - falo pensativo. - Olha eu não quero saber de ninguém entrando aqui, todos da minha família está terminantemente proibidos de entra aqui.

-Sim senhor! 

-Papai! - minha filha fala vindo até mim. - To com fome papai. 

-Vem, vamos tomar café. - falo conduzindo ela pra mesa. - Já tá avisado, pode ir Amauri.

Ele sai rapidamente. 

-Pai o que a minha professora faz no seu quarto? - pergunta inocentemente. - Eu fui te chamar e ela ta dormindo na sua cama. 

Como posso falar isso com uma criança de sete anos?

Vou começar pelas beiradas, melhor forma. 

-Filha você gosta da professora Anne? 

-Adoro, ela é a única que me entende. - diz sorrindo. 

-E se ela virasse sua madrasta? E se ela fosse namorada do papai, você ia continuar a gostar dela? - pergunto com cuidado.