Capítulo 24

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Dominic Barbieri

Meu nonno chegou de surpresa no Brasil, não fazia ideia de que ele fosse se arrastar da Itália pra cá. Justo hoje que meu dia já começou uma verdadeira merda, depois de demitir Felipe e brigar com Anne.

Agora estamos bem, e espero que continuemos por um longo tempo.

Meu nonno já chegou me fazendo mil e um cobranças em relação a minha postura de me separar de Giulia. Eu fui firme na minha decisão e ele pareceu aceitar, de momento. Vamos ver até quando ele vai aceitar isso, só sei que de Anne eu não me afasto.

Anne me fez um bem que nem uma mulher conseguiu me fazer, ela é minha tábua de salvação, minha rocha. Com ela aprendi a dar valor as pequenas coisas, aprendi a tratar melhor minha filha, aprendi a ser um homem melhor. Eu ainda sou um homem amargurado, porém não mais solitário.

O que eu poder fazer pra deixar ela em proteção, eu farei.

Andreoli é um cara ardiloso, mais não é só ele quer minha cabeça. Thomas estava quieto, mais agora já está começando a colocar as asas de fora e se mostrar. Ele é um babaca, mais nem tanto! Eu não posso deixar ele desconfiar da minha vida oculta, um piso em falso e eu prejudico a todos.

Ele precisa ter 100% de certeza que eu sou um simples playboy milionário.

Eu contei a Anne sobre mim, mais não tudo!

Tem coisas que não falo nem sob tortura, pra ninguém. Eu faço o que tenho que fazer, mais depois o peso nas minhas costas é enorme. Só eu sei o que eu passo, sofro sozinho e prefiro assim.

Agora meu nonno vem pro Brasil e solta a bomba que terei que comandar a escolha de garotas que serão atraídas e traficadas pra fora do pais, para prostituição na Itália.

Esse é meu trabalho! Tira meninas com o sonho de se tornar modelo fora do país e trafica-las pra trabalhar para nós na Itália.

Isso é horrível, porém preciso fazer.

Esse é meu destino desde antes de nascer, ser um mafioso.

Agora estou dentro desse carro, indo para esse jantar que servirá de reunião.

-Papai, porque a Anne não pode vir? - Violetta pergunta do banco de trás.

-Porque não filha. - falo sem saber o que dizer.

-Porque tem tantos carros atrás de nós? - pergunta com inocência.

Porque estamos sobre a mira dá máfia rival, e a qualquer momento podemos ser mortos.

-Só pra segurança meu amor. - falo parando o carro na entra da casa do meu pai.

Saiu do carro e abro a porta pra minha filha, tiro seu cinto e a mesma desce do carro e corre até a porta

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Saiu do carro e abro a porta pra minha filha, tiro seu cinto e a mesma desce do carro e corre até a porta.

-Senhor não fomos seguidos, porém precisamos ter cautela. - fala Saulo, meu braço direito entro da máfia e minha segurança pessoal.

Nos Braços De DominicOnde histórias criam vida. Descubra agora