Anne Lima
Depois da nossa transa na sua cozinha, nós subimos e tomamos um bom banho. Eu estava exausta como não ficava a muito tempo, Dominic não me deixou sossegada um minuto sequer. Depois de deitarmos, eu tomei a iniciativa e deitei em seu peito.
Ele fico imóvel e desconfortável, mas eu não sai de cima dele o que fez ele se acostumar comigo em seu peito. Eu tive mais certeza ainda que ele não gosta de carinho, só que se depender de mim isso vai mudar radicalmente.
Ele é todo fechadão, mais sei que tem um coração que não cabe dentro do peito, eu sinto isso. Só não sei o motivo dele ser assim, fechado.
Agora estou olhando ele se debater na cama de forma agressiva, suas veias estão saltadas, seu rosto tem lágrimas e está vermelho. Eu coloco a mão no seu peito e começo a chamar por ele.
-Eu vou te matar um dia, eu vou... eu te odeio, odeio... - ele falava chorando me fazendo entrar em pânico.
-Dom, acorda por favor. - eu balanço ele com força e ele desperta de seu pesadelo. - Pelo amor de Deus o que está acontecendo?
Ele solta as mãos do lençol que ele agarrava com força.
Ele fica constrangido que eu o vi e o acordei, de seu pesadelo e levanta da cama.
-Nada demais. - fala grosseiramente, seu jeito natural. - Esquece isso, volta a dormir eu vou lá pra baixo. - ele coloca sua cueca e abre a porta pra sair.
-Quer que eu vá com você?
-Não! To precisando ficar sozinho. - sai batendo a porta.
-Que merda foi essa? - pergunto pra mim mesma.
Eu encosto na cabeceira da cama pensativa.
Porque tenho a sensação que isso acontece sempre?
Olho pro relógio que marca quatro da manhã, eu não vou invadir o espaço dele. Aprendi no meu casamento com Thomas, que deixar a pessoa quieta é a melhor opção.
Eu acordo assustada com meu celular tocando, pego ele na cabeceira e vejo que é minha filha.
Não vou atender!
Dominic não voltou mais pra deitar, agora já são oito e meia da manhã. Vou no banheiro e depois que saio coloco sua camisa de volta, desço as escadas a procura do meu Italiano.
-Dom? - chamo assim que chego na sala.
-Cozinha! - grita.
Eu vou até ele e me assusto ao ver uma senhora baixinha e gordinha falando com ele.
-Oi. - falo para os dois.
-Bom dia... - fala a senhorinha me olhando com um leve incomodo.
-Oi Anne, vem cá. - me chama e vou até ele que está de pé, com as mãos no balcão. - Dormiu bem? - pergunta virando pra mim.
-Sim... - não!
Sem se importar com a presença da senhora, me dá um beijo desentupidor de pia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Nos Braços De Dominic
RomancePLÁGIO É CRIME. Anne, quarenta e quatro anos, casada, mãe de dois filhos. Uma mulher batalhadora, que com muito esforço conseguiu pagar a faculdade do filho, e vê-lo se formar em engenharia. Anne é professora de uma colégio infantil, mas pra complet...