Dominic Barbieri
Eu me envergonho de mim mesmo por me sentir e ficar dessa forma, sempre que Guido se aproxima demais de mim, eu entro em pânico só de sentir ele ser aproximar. Só consigo ter contato com ele quando estou socando a cara dele, como muitas vezes já fiz.
Tenho mais vergonha agora de tudo isso ter acontecido na presença de Anne, é muito humilhante. Ela sabe que algo muito sério aconteceu e quer saber, só não sei se estou pronto pra falar tudo o que aconteceu comigo.
Tenho medo dela não acreditar em mim com meu pai e minha mãe, medo da me rejeitar e não querer ter um relacionamento com um homem que foi abusado sexualmente durante muitos anos.
Eu não tenho dúvidas da minha sexualidade, sou hétero e ponto.
Já Guido, não! Ele sempre deixo claro pra mim que gostava de homens, mais nunca revelou isso a ninguém. Só de pensar nas coisas que eu tive que fazer, que eu vivi me dá um vontade de vomitar tremenda.
Eu levanto a cabeça do colo da Anne, e levanto do chão e corro pro banheiro da minha sala. Me ajoelho no chão e coloco tudo que estava no meu estômago pra fora.
-Accidenti! (Droga!) - falo dando descarga.
-Não quer ir no médico? -pergunta Anne atrás de mim.
-Não! Vou fica bem. - falo pegando minha escova de dente. - Pede pra Thalita me trazer uma Soda, por favor. - peço a ela.
-Eu pego com ela e trago, já venho. - ela beija meu ombro e sai.
-Tá bom.
Depois de escovar meus dentes eu lavo meu rosto, tiro minha gravata e saiu do banheiro.
-Dominic que merda aconteceu aqui? - me pai entra na minha sala.
É hoje!
-O que te contaram?
-Que você brigou com Guido e aquela mulher bateu no seu irmão. - murmura sério.
-Sério pai, não quero saber desse assunto. - falo sentando na minha cadeira. - Onde estava? Sua mulher ligou pra mim perguntando mais cedo.
-Tava resolvendo aqueles assuntos... - diz sobre a máfia. - Sobre nossa conversa que não conseguimos ter ainda, será hoje no seu apartamento.
-Fala agora pai, hoje de noite não vai dar. - quero levar Anne pra lá. - Seja breve.
-Guido não pode saber de nada que está acontecendo, ele sabe das ameaças, só não sabe quem a fez e que a mesma pessoa que a fez, quer protege-lo.
-Tá desconfiando do seu filhinho? - falo fingindo espanto. - Ele é tão perfeito, não faria nada que prejudica-se Cosa Nostra.
-Deixa de sarcasmo Dominic, eu falei com seu avô ele concorda comigo. - diz. - Não sabemos o que Andreoli quer com ele, então vamos manter Guido no escuro.
-Pra mim você tá desconfiando nele.
Ele passa as mãos no cabelo de forma nervosa.
-Eu só quero ser cauteloso, só isso filho.
-Amo... é desculpa. - Anne abre a porta e trava ao ver meu pai.
-Não ouse ofender ela pai. - aviso ele que estava prestes a abrir a boca. - Entra Anne, meu pai já tá saindo.
-Sim, estou. - ele fala olhando pra ela. - Você além de professora é amigo do meu filho?
Ela olha pra mim sem saber o que dizer.
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Nos Braços De Dominic
RomancePLÁGIO É CRIME. Anne, quarenta e quatro anos, casada, mãe de dois filhos. Uma mulher batalhadora, que com muito esforço conseguiu pagar a faculdade do filho, e vê-lo se formar em engenharia. Anne é professora de uma colégio infantil, mas pra complet...