Capítulo 11

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Dominic Barbieri 

Depois de deixar Anne, na sua casa eu vou direto pra empresa. Mais minha cabeça está na nossa noite de ontem, no quão feliz eu fiquei, quão perfeito foi pra mim. Eu sempre peguei muitas mulheres, desde os meus quinze anos de idade. 

Eu nunca senti por mulher nem uma, esse sentimento que está me consumindo em relação a Anne. Eu realmente me sinto diferente do cara que era a um mês atrás, que precisava sair todos os dias pra baladas e ir pra cama com diversas mulheres. Anne conseguiu fazer o que nem uma mulher consegui até hoje. 

Ela me faz sorrir, me traz felicidade essa que desconheço a muito tempo. 

Eu preciso tomar as rédeas da minha vida, preciso colocar um ponto final no meu casamento com Giulia. Eu não quero mais isso, eu quero ficar com Anne somente. 

Conheci essa mulher a um mês e já estou fazendo planos pra ficar com ela, é loucura eu sei, mas é o que eu estou sentindo. 

Ela virou minha cabeça e sei também, que eu virei a dela! 

Chego na empresa e logo estou saindo do elevador e Thalita, está aflita andando no meu encalço. 

-Doutor, bom dia seu irmão quer conversa com você. - fala enquanto entro na minha sala. - Sua esposa ligou e disse que está vindo aqui. 

-Thalita, quantas vezes vou ter que te falar que Guido, não é meu irmão? - ela cora de vergonha. - Aquele rato é só mais um na minha vida. - falo com raiva. - Avisa que já já passo na sala dele. Mais alguma coisa?

-Sim, o senhor tem vários documentos pra assinar, já que ontem o senhor só trabalho meio expediente. 

-Me traz um café forte e os documentos, avisa pro filho do capeta que já vou falar com ele. - ligo meu Mac. - Pode sair Thalita. 

Ela sai apressada. 

Aqui nessa empresa todos, todos sabem como é minha relação com Guido, eu não o suporto e ele fingi gostar de mim. Falso! É tão falso que consegui... Esquece! Vamos trabalhar que é melhor. 

-Bom dia chefe. - fala Felipe entrando na minha sala. 

-Não sabe bater? - pergunto rudemente sem olha-lo. 

-Eu bati. - fala com petulância. - Preciso de você pra rever umas coisas... 

-Eu preciso ir na sala do filho de satanás, e passo na sua sala pra conversamos. - falo levantando. 

-Tudo bem... - fala mais percebo que ele está meio disperso. 

Eu saio da minha sala e como sempre, entro na sala de Guido sem bater. 

-A educação mandou lembranças. - ri levantando a cabeça. - Pensei que não fosse nem aparecer aqui hoje, já que passou mais uma noite fora de casa. 

-Como sabe que passei a noite fora de casa? - pergunto já irritado. 

-Sua mulher ligo pra meio mundo, perguntando de você. - da de ombros. - Onde você tava? 

-Não é da sua conta. - aperto minhas mãos com ódio. - Pra que me chamou? 

-Preciso que vá numa reunião pra mim, como representante da empresa. - diz me entregando um papel com o endereço de um restaurante.

-Do que se trata isso? - pergunto. 

-Assunto meu e do nosso pai. 

Eu jogo o papel em cima de sua mesa irado. 

-Não sou mensageiro de vocês, se eu não sei do que se trata, não vou. 

-Deixa de ser birrento garoto. 

Nos Braços De DominicOnde histórias criam vida. Descubra agora