PLÁGIO É CRIME.
Anne, quarenta e quatro anos, casada, mãe de dois filhos. Uma mulher batalhadora, que com muito esforço conseguiu pagar a faculdade do filho, e vê-lo se formar em engenharia. Anne é professora de uma colégio infantil, mas pra complet...
Sabe aquela sensação ruim? Aquele sentimento de que oprime seu coração? Eu estou assim! Ontem quando voltamos dos hospital eu senti que algo muito ruim está por acontecer. Eu não comentei disso com ninguém, não quero assustar ninguém.
Ontem descobri pela boca de minha filha que Thomas desapareceu de vista, junto com Andreoli. O que é péssimo para nós. Agora Dominic não vai me contar nada, não depois de quase ter perdido nosso bebê.
Agora estamos todos trancados em casa, sem autorização para sair, exceto Saulo e Dominic.
Claro!
Agora estou eu aqui sentada no sofá, com um pote de morangos vendo Apolo e Felipe jogando videogame. Em pensar que eles são irmãos e que passei a vida sendo enganada por um safado, me deixa furiosa, mas Apolo é um amor de garoto e não tem culpa de absolutamente nada.
-Caralho você é muito bom. - resmunga Felipe. - Eu nunca perdi esse jogo pra ninguém.
-Sempre tem uma primeira vez. - ri Apolo.
Eu sorrio com a interação dos dois.
-É bom ver que vocês estão se dando bem. - falo chamando a atenção deles.
-Não tem porque não nos darmos bem mãe, Apolo não tem culpa do que aconteceu. - Felipe fala olhando pra mim.
-É verdade meu filho. - eu levanto do sofá devagar. - Vou atrás do Dominic.
Eu saio da sala e vou direto pro escritório, onde ele passou a metade do dia enfiado junto com Saulo. A porta está entreaberta, entro sem avisar e me assusto ao ver sua mesa repleta de dinheiro.
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-Nossa o que significa isso? - ele e Saulo levantando a cabeça, mais não me respondem.
Vejo cada um com um bolo de dinheiro na mão.
-Pronto, dinheiro contado. - fala Saulo.
-Dez milhões. - Dominic olha pra mim. - Se assusta não amor é dinheiro de pagamento.
-Pagamento de que? - questiono.
-Uns serviços ai... - fala sem revelar nada. - Saulo como sabe o serviço foi feito entre eu, você e Amauri que não está mais aqui.
-Sim, eu sei. - fala com tristeza.
-Como sabe ele não tinha família, então a parte que seria dele será sua. - fala lhe entregando metade da grana. - Isso é até pouco pelo que você faz por mim, então como bônus depois que toda essa merda acabar, lhe daria suas férias e poderá ir pra Itália visitar seus pais que sei que não vê a muitos anos.
-Obrigado! - fala seriamente. - É tudo que to precisando no momento... Me afastar...
Não sei porque mais acho que isso também tem a ver com minha filha...
