PLÁGIO É CRIME.
Anne, quarenta e quatro anos, casada, mãe de dois filhos. Uma mulher batalhadora, que com muito esforço conseguiu pagar a faculdade do filho, e vê-lo se formar em engenharia. Anne é professora de uma colégio infantil, mas pra complet...
Depois de deixar Anne e Violetta sob os cuidados de Amauri, eu e Saulo saímos em missão. Depois que Anne me disse que estava sentindo que algo iria acontecer, eu comecei a sentir a mesma coisa. Não sei dizer, mais sentia que alguma coisa muito séria iria acontecer.
-Quem ele quer que eu mate? - pergunto sem rodeios.
Eu não pergunto quem é, o que fez, nada! Eu recebo a ordem de executar e simplesmente faço.
Esse é o meu papel.
-Descobrimos o esconderijo de Andreoli.
-Ele quer que eu mate Andreoli? - eu dou risada. - Ele quer que eu e você vamos nessa merda sozinhos, sem reforço?
-Eu questionei ele sobre isso, recebi um esporro de presente.
-Vamos, só que vai dar merda eu sei.
E deu maior merda.
A casa era no meio do mato, estava escura como se estivesse vazia. Entramos e realmente a casa estava vazia, não tinha ninguém na merda da casa além dos móveis.
O telefone da casa toca, eu e Saulo nos olhos.
Eu atendo.
-Dominic, il mio ragazzo. ( Dominic, meu rapaz.) - ele ri. - Seu pai não aprende né? Como ele caiu nessa cilada tão facilmente? Ainda mandou o filhinho dele pro serviço, que amador.
Andreoli.
Saulo me olha irritado.
-Qual é seu recado? - pergunto irado.
-Meu recado, é sua morte.
E a ligação cai e eu sei que acabamos de cair na merda de uma armadilha.
-Senhor vamos sair agora daqui, agora. - grita pra mim e solto o telefone e saio correndo.
Assim que saímos da casa, não conseguimos dar quatro passos e a casa explode indo pelos ares, e nós também.
Nós caímos no chão com tudo, bato a cabeça no chão me deixando tonto.
Eu gemo de dor.
-Saulo? - eu chamo ele enquanto vejo a casa pegar fogo.
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-Aqui... - ele se arrasta até mim. - Precisamos sair daqui... - tosse.
Eu fico de pé com dificuldade, olho pra trás e vejo vários homens de preto de braços cruzados nos olhando.
-Bem que o chefe disse que vaso ruim não quebra fácil. - fala um deles se aproximando de mim.
Merda estou sem a arma, já que a mesma voou na hora da explosão.
