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— olá omma – digo assim que vejo a imagem da minha mãe abrindo a porta, a vejo abrir os braços e vir até mim, eu a abraço e me aconchego ali por alguns segundos – como é bom ver a senhora – dou um beijo no topo de sua cabeça e me afasto.

— digo o mesmo, meu querido – ela aperta minha bochecha e sorri, mas olha pro lado e vai abraçar Yoongi – olá, meu fofo – diz enquanto aperta o Guinho.

— olá, tia – ouço a voz de Yoongi sair animada – tudo bem?

— comigo tá tudo ótimo, e com vocês? – minha mãe pergunta assim que solta Yoongi de seus braços e divide seu olhar entre nós dois.

— estamos muito bem – digo e Yoongi assente, sorrindo – e famintos – digo, faço bico e ponho minha mão sob meu estomago.

— aigoo, venham pra dentro, meus meninos – ela nos puxa pra dentro e tranca a porta.

Nos guiamos até a mesa de jantar, que sabíamos onde ficava, e sentamos e esperamos a mamãe servir a comida.

Já estávamos quase terminando a comida do prato, a comida tava muito boa.

— e então, meu filho, você tá realmente bem? – ouço minha mãe pôr os talheres sob o prato e me olhar, eu a olho e sorrio.

— claro que sim, porquê eu não estaria? – pergunto e forço meu melhor sorriso.

— Jimin – ela diz o meu nome com tom de repreensão. Eu só suspiro e fecho meus olhos por alguns segundos.

— eu estou bem, mãe, não teve nada comigo nos últimos dias – digo com sinceridade e a vejo sorrir, o que me conforta. Ela põe a mão sob meu braço e alisa minha pele.

— você não tem sentido dor? Nada? – pergunta e eu nego – eu fico feliz, mas eu quero que me avise sobre qualquer coisa, okay? Eu não suportaria ver você mal.

— eu aviso, pode deixar – digo e sorrio pra ela e a vejo fazer o mesmo e voltar a comer. Suspiro e olho pro Yoongi e ele me olhava com preocupação, eu só balanço minha cabeça negativamente e volto a comer.

O clima havia ficado um pouco pra baixo, e eu só conseguia comer e olhar fixamente para o meu copo de suco intocado. Yoongi sabia, óbvio que sabia já que ele passa a maior parte do tempo comigo, enfim, ele sabe o que eu passo todas as noites e como é duro suportar as pontadas de dor. Admito que as vezes sinto dores muito fortes e nem ao menos conto ao Guinho, ele se preocupa demais comigo e eu não quero mesmo ser um fardo pra ele, eu não quero isso.

— Jimin? – me atento ao chamado de minha mãe e a olho rapidamente para que ela continue – animado pra começar a exercer a sua tão amada profissão?

— eu estou, sim – digo e pouso o garfo sob o prato, já finalizado – eu tenho passado um tempo montando um escritório na minha casa, naquele quarto que tá sem nada e planejo montar um estúdio para fotos mais formais, o que acha?

— eu acho demais, meu filho, meus parabéns – ela bate palmas rápidas – e você, Yoongi, vai trabalhar junto do Jimin ou vai trabalhar sozinho?

— eu planejo não fazer nada no momento, eu vou esperar um pouco e só continuar ajudando o papai na confeitaria, aliás, o meu pai finalmente decidiu levar a Le Fleur pro instagram e trazer mais clientes, e eu vou cuidar das fotos de propaganda – ele fala enquanto sorri. Era nítido o orgulho que ele sentia do negócio do pai, eu também sentia.

— ainda bem que o Oppa decidiu isso, ele tem que aceitar que hoje em dia a internet tem uma enorme força para os negócios – a mamãe fala e ri.

Nós ficamos na casa da minha mãe por mais algumas horas, batendo papo, e finalmente decidimos ir pra nossas devidas casas.

— então, outro dia nós voltamos aqui – abraço minha mãe e dou um beijo no topo de sua cabeça antes de soltá-la.

— eu vou ligar cobrando – diz enquanto ri – é sempre bom ver vocês, meninos – põe uma mão no meu rosto e a outra no rosto de Yoongi – se cuidem, okay?

— sempre – Guinho diz e o vejo sorrir pra ela, eu faço o mesmo e aceno e vou indo até o meu carro, junto de Yoongi. Minha mãe entra para dentro de casa assim que entramos no carro – não era pra você mentir pra sua mãe, Jiminnie – diz após colocar o cinto.

— eu não quero ver ela se preocupando demais, ela já teve muita nos últimos anos, não quero ser mais uma – ponho o cinto e suspiro, levo minhas mãos até o volante e olho pro Yoongi – mas eu estou bem, okay? Nem você precisa se preocupar, faz bastante tempo que eu não sinto dor alguma – minto.

— tudo bem – ele se encosta no banco, mas antes de eu ligar a ignição o Yoongi dá um pulo do banco e me olha com os olhos arregalados.

— o que foi? – pergunto e largo a chave do carro e me preparo para dar ré na garagem e sair dali.

— O GRUPO, CARAMBA-