O celular de Benjamin Cox tocava sem parar em cima de sua cama. Mas o dono do aparelho estava muito longe para ouvir se quer o toque do aparelho.
Benjamin carregava a cesta pequena, mas um tanto pesada. Carregava também sua bolsa que estava pesada com o Notebook dentro além de cadernos e livros. Mesmo indo para a casa da avó, não podia esquecer que tinha trabalhos e lições da escola para fazer. Parou de andar colocando a cesta no chão e suspirando. Tateou os bolsos a procura do celular, mas não o achou, procurou nos bolsos da bolsa, mas nada do aparelho.
Se Yugyeom ligar? Ou enviar uma mensagem importante?
Suspirou cansado e tornou a pegar a cesta, continuando o seu caminho.
Sentia uma sensação estranha, não sabia definir o que exatamente era aquela sensação, mas que era muito estranha. Talvez fosse fome, já deveria ser meio dia, e ele sentia seu estômago avisar que deveria comer logo.
Continuou o seu caminho já avistando entre as árvores a casa de sua avó.
◆
A casa dos Cox estava vazia e Jim conseguia ouvir do lado de fora, o toque do celular de Ben. Será que ele estava dormindo?
Não, ele não dormiria até meio dia e se dormisse, acordaria com o celular tocando.
Lembrou-se que Ben, às vezes, saia para tirar fotos. Olhou ao redor e viu pregadas na neve até a floresta. Com toda certeza ele havia entrado.
Jim suspirou e entrou na mata, seguindo as pegadas, que acreditava serem de Ben. Snow que havia o seguido a casa dos Cox, continuou o seguindo pela floresta.
Ele seguiu as pegadas até a casa da velha e gentil senhora, a avó de Ben.
Suspirou por Ben estar em um lugar, muito seguro, ao seu ver.
Não percebendo que estava muito cansado caiu de joelhos na neve puxando o ar.
Por mais que ele e Ben estivessem brigados, ainda se preocupava muito com ele. Por mais que não se falassem, sentia falta de suas conversas.
Apoiando a mão coberta pela grossa luva de couro no chão coberto de neve, Jim se levantou e caminhou até a casa. Subiu as escadas e bateu na porta. As luzes estavam acesas, o que significa que á alguém ali. Esperou e nada de abrirem a porta, bateu na porta novamente. Ouviu passos pesados na madeira e alguém se aproximou da porta e a abriu.
Ben olhou para Jim surpreso, ainda mais por Jim parecer extremamente aliviado em vê-lo.
- Aconteceu alguma coisa? - Benjamin perguntou olhando o rapaz de cabelos pretos e olhos tão escuros quanto à noite. Havia um bom tempo que não falava de forma civilizada com James.
- Eu vi Luca Davies no hospital e Jackson me deu ordens para ficar junto a você... por segurança. - Jim informou, percebendo que mais um pouco a sua voz sairia trêmula.
Ben não disse nada, apenas abriu mais a porta para que Jim entrasse.
◆
Jim colocava água para ferver na cozinha enquanto Ben procurava algum livro que o informasse como utilizar os conteúdos dos potes da cesta que carregou até a casa da avó.
O garoto de olhos verdes entrou na cozinha, puxando uma das cadeiras e se sentando. Não havia achado nenhum livro sobre ervas ou algo parecido.
- O que ela tem? - Jim perguntou olhando para a panela com água no fogão, estava de costas para Ben.
- Não sei. Ninguém sabe. Minha mãe chamou um médico e ele disse que é uma gripe muito forte. Mas não é o que aparece. A febre não abaixa e ela sempre resmunga sobre um tal de Rio de Prata.
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Aurora 》Got7《
FantastikAs lendas são reais. Acredite nelas e cuidado com as mesmas. Parte I e II Jackson Wang e Kaya Cox tem uma grande rivalidade, mas ninguém sabe a origem de tanto ódio que ambos compartilham, apenas que da noite para o dia um começou a atacar o outro...